A farsa foi desvendada pelos policiais durante checagem nas imagens das câmeras de segurança. Os registros mostraram o advogado caminhando sozinho e com as sacolas, enquanto fazia compras por mais de três horas no local. Em depoimento, Rodrigo alegou ter inventado o crime por dificuldades financeiras e, “ao ver a geladeira vazia”, teria decidido colocar o golpe em prática.
No entanto, segundo informações obtidas pelo G1, a lista de compras dele incluiu R$ 850 em cuecas de grife, uma cama para cachorro de R$ 718, e um sapato de R$ 690, além de R$ 2,2 mil em uma capa para prancha de surf.
Boletim de ocorrência
Segundo a Polícia Civil, em 29 de maio, Rodrigo se dirigiu à 16ª Delegacia de Polícia (Barra da Tijuca) para denunciar à polícia o suposto sequestro. No relato, ele disse que estava dirigindo na Avenida das Américas quando foi abordado por dois homens em uma moto.
Na história contada por ele, a dupla de criminosos o coagiu a entrar no estacionamento do Barra Shopping, na zona oeste do Rio. Um dos criminosos teria passado cerca de 5 horas fazendo compras com o cartão dele até o limite de bloqueio, enquanto ele era mantido como refém pelo outro.
O advogado afirmou ainda ter sido ameaçado com arma de fogo e que itens pessoais, como celular, roupas, aliança e carteira, foram roubados.
“Após analisarem as câmeras de segurança do shopping, os agentes confirmaram que o relato era uma grande farsa criada com o intuito de obter vantagem indevida com o não pagamento das compras realizadas, já que as imagens mostram o próprio realizando as compras”, informou a polícia.
As câmeras também registraram Rodrigo indo ao estacionamento duas vezes para guardar as compras e partir do local.
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