São Paulo — As 13 mortes decorrentes de supostos confrontos com a Polícia Militar (PM), registradas em cinco dias no Guarujá, já ultrapassam os 11 assassinatos ocorridos na cidade do litoral paulista em todo o primeiro semestre deste ano, segundo dados oficiais da Secretaria da Segurança Pública (SSP).
O Guarujá tem vivido uma onda de violência desde o assassinato do soldado Patrick Bastos Reis, de 30 anos, que integrava a Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), na última quinta-feira (27/7). Ele foi morto durante patrulhamento na comunidade de Vila Zilda. Um cabo da PM ficou ferido sem gravidade.
A 13ª morte ocorrida na Operação Escudo, deflagrada pela PM após o assassinato do soldado da Rota, foi confirmada no início da tarde deste terça-feira (1º/8) pela SSP.
Como o Metrópoles mostrou, em pouco mais de 42 horas, a PM realizou ao menos 40 disparos que resultaram em sete mortes no Guarujá. Segundo a SSP, os 13 mortos pela PM foram baleados após entrarem em confronto com policiais.
A pasta afirma ainda que 32 suspeitos foram presos. “Por determinação da SSP, todos os casos são investigados pela Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Santos e pela Polícia Militar por meio de Inquérito Policial Militar (IPM)”, informou.
O Metrópoles teve acesso aos registros de duas mortes, decorrentes de supostos confrontos, ocorridas nessa segunda-feira (31/7), quatro dias após o assassinato do PM na Rota. Até então, o número oficial de mortos pela PM no litoral era de dez suspeitos.
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