Após ser condenado a 10 anos e 6 meses por estuprar uma criança de 4 anos, Jacson dos Anjos, 22 anos, foi apontado como o autor do crime contra outro menino – de 6 anos. Os pais denunciaram o homem, vulgarmente conhecido como “tarado do barco”, depois da repercussão do primeiro caso.
Assim como na sentença anterior, ele foi condenado a 10 anos e 6 meses de reclusão, somando 21 anos no total da pena. O Metrópoles teve acesso, com exclusividade, ao processo, que tramita em segredo de Justiça.
De acordo com a sentença, a família da criança passeava de barco pelo Lago Paranoá, em 31 de janeiro deste ano, quando Jacson, que trabalhava como barqueiro, disse que ensinaria o garotinho a pilotar a lancha. Em seguida, ele colocou o menino no colo.
“Durante o trajeto, e percebendo a momentânea distração dos demais passageiros que se encontravam na parte dianteira e traseira da lancha, o denunciado colocou uma das mãos por dentro da calça da vítima e apalpou continuamente seu pênis, em contato direto com a pele”, destaca a denúncia feita pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
Após o estupro, a criança teria ficado assustada e “pulou” do colo. “Mãe, o cara pegou no meu ‘piru'”, contou o menino de 6 anos, logo após ter sido vítima do crime, conforme consta no documento do MP.
A mãe teria acreditado se tratar de um esbarrão acidental, durante uma manobra com a lancha. No entanto, em casa, ela pediu para que o filho relatasse o ocorrido, e o garotinho confirmou que o homem enfiou a mão por dentro da calça.
A família disse que levou o caso à autoridade policial após ver notícias em que Jacson era investigado por atuar da mesma forma com outras crianças. Os pais não são de Brasília, mas entraram em contato com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que enviou agentes para outra unidade da Federação a fim de ouvir o depoimento da criança. Para proteger a identidade do menor, não será identificado o estado em que a família mora.
Histórico
No processo, outro histórico de Jacson é levantado. Ele teria abusado sexualmente da neta de sua companheira por ao menos três vezes. A vítima é uma criança de 7 anos. O suspeito esperava a avó da menina dormir para cometer os crimes. O caso teria ocorrido ainda em 2016.
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