Um homem identificado como Márcio do Amaral Correia foi encontrado morto na madrugada deste domingo (05/01) na zona rural de Itabela, a cerca de 3 km do centro da cidade.
De acordo com informações preliminares, Márcio estava em uma festa na cidade e, ao retornar para casa, sofreu um acidente com sua motocicleta. Ele teria perdido o controle do veículo, saído da estrada e caído, resultando na fratura de seu pescoço.
O corpo de Márcio foi encontrado apenas na manhã deste domingo, levantando suspeitas de que o acidente tenha ocorrido durante a madrugada. As autoridades locais foram acionadas e realizaram o isolamento da área para a perícia.
O corpo foi removido para o IML. A família não divulgou local e horário do sepultamento.
O corpo de Denilson Ferreira Rodriguez, conhecido como “Burinha”, foi encontrado na tarde deste sábado, 4 de janeiro, com a ajuda de moradores do Assentamento Terra Nova, localizado na zona rural de Porto Seguro. O local onde ele foi encontrado estava a aproximadamente 500 metros de onde ele havia sido baleado no dia anterior, sexta-feira, 3 de janeiro.
Segundo testemunhas, “Burinha” estava em um ônibus que fazia a linha Trancoso-Itabela quando, ao parar no povoado do Queimado, três homens se aproximaram e o chamaram para descer do veículo para um suposto "acerto de contas". Assim que desceu, foi recebido a tiros. Mesmo ferido, conseguiu retornar para o ônibus, mas os agressores também entraram no veículo. Nesse momento, ele pulou pela janela e correu em direção ao matagal, desaparecendo desde então.
Familiares iniciaram buscas ainda na noite de sexta-feira, mas foi apenas na tarde de sábado que o corpo foi localizado em uma área rural próxima ao local do ataque. A polícia trabalha com a hipótese de que os agressores tenham perseguido e executado Denilson no interior do mato. De acordo com os peritos, ele apresentava marcas de tiros na cabeça que não correspondem aos ferimentos iniciais, indicando que o crime foi consumado posteriormente.
O crime ocorreu por volta das 17h30 de sexta-feira, no povoado do Queimado, gerando pânico entre os passageiros do ônibus. “Foi um momento de horror”, relatou uma testemunha que estava no veículo. Ainda segundo relatos, um dos suspeitos já estava dentro do ônibus antes do ataque, enquanto outros dois chegaram em uma motocicleta Bros, aparentemente escoltando o veículo desde Trancoso, onde a vítima havia embarcado.
O corpo de Denilson Ferreira Rodriguez foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Eunápolis na noite de sábado. A Polícia Militar realizou rondas na região, mas até o momento nenhum dos suspeitos foi localizado. O caso está sendo investigado, e a polícia busca esclarecer as circunstâncias e motivações do crime.
Com o objetivo de ampliar o combate às facções envolvidas com tráficos de drogas e armas, homicídios, roubos e corrupção de menores, as Secretarias da Segurança Pública, através das Polícias Militar e Civil, e de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) reforçam as operações na cidade de Jequié.
A PM deflagrará a Operação Hórus, com atuação conjunta das CIPEs, popularmente conhecidas como “Caatingas”. Aplicada em Salvador no final de 2024, a Operação amplia a repressão qualificada.A Polícia Civil, por sua vez, ampliará as ações de inteligência com o reforço de equipes da Coordenação de Apoio Técnico e Tático à Investigação (CATTI) do Departamento de Polícia do Interior (Depin) e do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
O objetivo é localizar líderes de facções, além da apreensão de armas e drogas, descapitalizando os grupos criminosos.
Um grave acidente ocorreu na noite de sábado (4), por volta das 19h, na BR-116 Norte, no trecho entre o entroncamento de Lamarão e Santa Bárbara, na Região do Sisal. O acidente envolveu uma carreta e um carro de passeio e resultou na morte de um homem e uma criança de aproximadamente 8 anos.
De acordo com informações recebidas pelo Calila Notícias, site parceiro do Acorda Cidade, um grupo de pessoas viajava de São Paulo em três veículos. Durante a viagem, um dos carros fez uma ultrapassagem para acompanhar os outros e colidiu frontalmente com uma carreta que vinha no sentido oposto. Pai e a filha morreram no local do acidente.Os outros três ocupantes do carro foram socorridos e levados ao Hospital Municipal de Serrinha, mas não há informações disponíveis sobre o estado de saúde deles, assim como sobre o condutor da carreta.
Os corpos das vítimas fatais foram encaminhados ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Serrinha, onde passarão por procedimentos de necrópsia.
Um jovem de prenome Ramon morreu vítima de acidente automobilístico neste domingo, 05, no trecho da BA 084, recém-asfaltado, que liga Biritinga ao Distrito Pataíba no município de Água Fria, mais precisamente na localidade conhecida como Ladeira do Carro Quebrado.
O motorista do carro morreu na hora após colidir contra uma vaca no meio da pista. O animal também morreu.
Ramon é filho do empresário do ramo de sonorização, ‘Marquinhos Treme Terra’ da cidade de Serrinha.
O corpo foi levado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Serrinha.
O acidente aconteceu por volta das 11h deste domingo. Foto: Calila Notícias
Um idoso morreu na manhã deste domingo (05), por volta das 11h, após se envolver em um acidente na Avenida Manoel Novaes, em Serrinha, município do território do sisal.
Segundo uma fonte informou ao Calila Notícias, parceiro do Bahia Notícias, ‘Painha’ como era conhecido, pedalava uma bicicleta quando um carro estacionou. A condutora abriu a porta, ele não conseguiu evitar a colisão e acabou caído, bateu a cabeça violentamente no chão e morreu na hora.
Ainda não há informações sobre a identidade da mulher e nem do carro que ela estava. O corpo foi removido para o Departamento de Polícia Técnica (DPT).
Polícia contabilizou 08 crimes homicídios em três dias na Cidade Sol com onda de violência
Entra ano, sai ano, e Jequié continua a registrar altos índices de criminalidade e sendo destaque no noticiário policial, com uma onda de violência que parece ser desenfreada. Somente neste final de semana, 08 pessoas, 01 mulher e 07 homens foram assassinados a tiros em pontos diferentes da cidade.
Os crimes começaram na tarde da última sexta-feira (03) e foram fazendo vítimas até a madrugada deste domingo (05), entre eles duas mortes mais chocantes, a de uma aadolescente de 16 anos e de um jovem de 19, que estavam no interior de uma casa no Residencial Mandacaru II, unidades do Programa Minha Casa, Minha Vida, onde criminosos invadiram o imóvel, alvejaram as vítimas e arrastaram os corpos despidos até a calçada em frente a casa, tendo ateado fogo no homem. Ambos, identificados como Maria Clara Silva e Abraão Almeida não resistiram e morreram no local. O fato ocorreu por volta das 02h40.
Na sexta-feira foram três pessoas mortas, outras três no sábado e o casal neste domingo, além de uma criança baleada em um beco na Avenida Lomanto Júnior, no bairro Joaquim Romão, quando atiradores disparavam contra um homem, Marcelo, que foi alvejado e tombou morto em um beco.
No mesmo bairro, em frente ao Terminal Rodoviário da cidade, duas mulheres entraram em conflito e uma delas agredida com garrafas, sendo a autora presa pela Polícia Militar, encaminhada para a Delegacia Territorial e a socorrida por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Todos os casos estão sendo apurados pela Polícia Civil, que já instaurou inquéritos. Apesar dos registros de homicídios, as polícias Civil e Militar se movimentam, mas a marginalidade segue tocando terror na Cidade Sol.
Na madrugada deste domingo, 5 de janeiro de 2025, por volta das 2h, criminosos armados invadiram uma residência no Bairro Mandacaru, em Jequié, e executaram um casal com diversos disparos de arma de fogo. As vítimas foram um homem, cuja identidade ainda não foi confirmada, e uma mulher conhecida pelo vulgo “Gaza”, que eram marido e mulher e residiam no local.
De acordo com informações apuradas pelo jornalista Mateus Oliver junto a testemunhas, o casal teria ligação com o crime organizado na cidade. Após o ataque, os executores arrastaram os corpos para fora da residência e tentaram atear fogo nos cadáveres, em uma ação que chocou os moradores da região.
A Polícia Militar foi acionada e isolou a área até a chegada do Departamento de Polícia Técnica (DPT) para a remoção dos corpos e realização da perícia. A Polícia Civil de Jequié investiga o caso, apurando a motivação do crime e possíveis envolvidos.
A escalada da violência na cidade preocupa moradores, que clamam por ações mais enérgicas das forças de segurança para conter os episódios de criminalidade. O duplo homicídio reforça o clima de insegurança que assola Jequié.
A Operação Overclean, deflagrada pela Polícia Federal, revelou um esquema criminoso de corrupção, lavagem de dinheiro e desvios de recursos públicos que se estendia por todo o Brasil. Durante buscas feitas nas casas e empresas dos suspeitos, os investigadores localizaram tabelas de propina, que, organizadas de forma sistemática e dissimulada, viabilizavam o funcionamento contínuo do mecanismo que envolvia empresários, servidores públicos e políticos.
As investigações revelaram, em detalhes, como esses pagamentos ilícitos eram realizados e controlados, assim como os beneficiários e a dimensão do esquema.
As mesadas, definidas como pagamentos regulares, eram fundamentais para garantir o favorecimento contínuo de empresas no processo de licitação pública.
Esses pagamentos, que seguiam uma lógica financeira minuciosa, eram feitos para assegurar que agentes públicos se mantivessem leais ao grupo criminoso e facilitassem o direcionamento de contratos fraudulentos. O valor das mesadas variava conforme a posição do beneficiário dentro da estrutura de corrupção.
Características das mesadas Valores fixos e regulares: os beneficiários recebiam quantias mensais fixas, muitas vezes com valores que variavam conforme o grau de influência ou a função do destinatário. A mesada de R$ 6 mil mensal ao policial federal Rogério Magno Almeida Medeiros é um exemplo.
Planilhas e registros: as mesadas eram registradas em planilhas informais de contabilidade, que detalhavam os valores pagos, as datas de pagamento e os beneficiários. Esses documentos, que usavam siglas e códigos, ajudavam a ocultar os verdadeiros destinatários dos recursos. Por exemplo, a sigla “MAG” era usada para referir-se a Rogério Magno, enquanto “LD” correspondia a Lucas Moreira Martins Dias.
Pagamentos em dinheiro e transferências: uma das táticas mais utilizadas para dissimular a origem dos recursos era a realização de pagamentos tanto em dinheiro vivo quanto via transferências bancárias para contas de terceiros ou empresas de fachada. O uso de dinheiro em espécie dificultava a rastreabilidade das transações.
Beneficiários A rede de beneficiários das mesadas era extensa e envolvia diversos agentes públicos, políticos e servidores. Entre os mais destacados, estavam:
Rogério Magno Almeida Medeiros: recebia R$ 6 mil mensais, conforme registrado nas planilhas, e estava diretamente envolvido no processo de direcionamento de contratos para empresas do grupo criminoso.
Lucas Moreira Martins Dias: um dos beneficiários mais notáveis, com valores de propina totalizando cerca de R$ 271 mil. Ele estava intimamente ligado ao município de Vitória da Conquista e aos contratos relacionados à empresa Larclean Saúde Ambiental.
Lara Betânia Lélis Oliveira: recebia pagamentos de R$ 10 mil a R$ 15 mil em datas diversas, com registros em outubro e novembro de 2022. Esse padrão de pagamentos variáveis indicava um ajuste flexível dentro do esquema.
Carlos André de Brito Coelho: acumulava valores significativamente mais altos, com um total de R$ 1,7 milhão, conforme registrado nas tabelas.
Tabelas de Propina
As tabelas de propina ajudavam no controle financeiro do esquema criminoso. Elas serviam como um registro detalhado das transações ilícitas, e ajudavam a garantir que todos os envolvidos recebessem sua parte.
As planilhas indicavam claramente os valores de propina e as datas de pagamento, muitos dos quais coincidem com a liberação de repasses contratuais. Isso sugere que os pagamentos de propina eram feitos pouco tempo depois que os contratos fraudulentos eram assinados ou os pagamentos eram liberados pelas prefeituras e outros órgãos públicos.
