Foto: Reprodução / Livre Notícias
Entre os presos pela Polícia Federal em operações deflagradas nesta terça-feira (ver aqui) está o empresário Natalício Souza Nunes. Ele é companheiro da procuradora da prefeitura de Ituberá, no Baixo Sul, Dijeane Costa, sobrinha da prefeita da cidade, Iramar Costa (MDB), segundo informou o site Livre Notícia. Segundo a Controladoria Geral da União (CGU), na Operação Sombra e Escuridão, um empresário de Igrapiúna, também no Baixo Sul, liderava um grupo de empresas de fachada e constituídas por “laranjas”.
O grupo fraudava licitações de obras, locação de veículos e transporte escolar. Além das irregularidades nos processos licitatórios, as empresas não executavam os contratos celebrados, que eram terceirizados, mediante a cobrança de um percentual sobre o valor repassado às prefeituras. A CGU apurou que, entre 2015 e 2017, as empresas do grupo receberam dos municípios em que atuavam a soma de R$ 19 milhões.
Ainda dentro da Operação Sombra e Escuridão foi descoberto que outro grupo de empresas de fachada e constituídas por “laranjas” era liderado por um empresário de Itabuna, no sul baiano. A CGU aponta que este grupo, que fraudava licitações no sul da Bahia, agia em colaboração com o grupo de Igrapiúna. Para investigar essas novas irregularidades foi iniciada a Operação Elymas Magnus.
A Operação Sombra e Escuridão cumpriu sete mandados de prisão preventiva, 28 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de valores das contas dos principais investigados, nas cidades de: Camamu, Eunápolis, Ibirataia, Ibirapitanga, Igrapiúna, Ilhéus, Ipiaú, Itagibá, Ituberá, Ubatã, Maraú, Nazaré, Valença e Wenceslau Guimarães.
Já a Operações Elymas Magnus cumpriu seis mandados de prisão preventiva e 22 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de valores das contas dos principais investigados em: Aurelino Leal, Barra do Rocha, Buerarema, Camacan, Gongogi, Itabela, Itabuna, Itapé, Santa Luzia e Ubaitaba.
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