A liminar que pedia urgência no julgamento do habeas corpus da médica Kátia Vargas, presa sob suspeita de ter atingido de forma proposital os irmãos Emanuel e Emanuelle no dia 11 de outubro, foi indeferida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta segunda-feira (25). A decisão é do ministro Moura Ribeiro, da 5ª Turma do STJ.
Daniel Keller, advogado da família das vítimas, afirma que a defesa da médica entrou com o pedido de habeas corpus em Brasília na sexta-feira (22). Com a rejeição, o habeas corpus será agora julgado pelos ministros da 5ª Turma, o que ainda não há prazo para ocorrer.
No dia 14 de novembro, os desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) negaram o pedido de habeas corpus para a médica. Foram três votos contra e um a favor da soltura da oftalmologista. Kátia Vargas está detida no Complexo Penitenciário da Mata Escura desde o dia 17 de outubro.
O advogado da médica, Sérgio Habib, afirmou que a decisão do TJ-BA de negar a soltura da médica teve como base a repercusão do caso. "Entenderam que a decisão se faz necessária como garantia da ordem pública e integridade física dela. Não concordo. O Tribunal entendeu que, no momento, há grande repercussão e pressão popular. A prisão é injusta e ilegal. Ela tem todos os requisitos para estar em liberdade", afirmou. "O que aconteceu foi um acidente, um caso lamentável para ambos os lados. Não há vencidos nem vencedores, é uma tragédia para ambas as famílias", acrescentou. A defesa afirma que não houve intenção de matar, ao contrário do que apontam o inquérito policial e a denúncia do Ministério Público da Bahia
G1 BAHIA.
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