
Com isso, o estoque atual de trabalhadores do setor deve terminar o ano abaixo de três milhões. No acumulado de 2015 até setembro, a construção civil já perdeu 248,224 mil postos de trabalho e encontrava-se no mês passado com um estoque de 3,070 milhões de trabalhadores, informou o Sindicato, com base nos números do Ministério do Trabalho e do Emprego.
Para a entidade, a falta de perspectiva de retomada no cenário macroeconômico deve afetar a atividade em 2016. "Nunca tivemos um ano como este em que a indústria da construção realiza um volume tão grande de demissões nos primeiros nove meses, período em que normalmente o setor contrata", afirmou presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto.
"A falta de confiança dos investidores e das famílias, a escassez de lançamentos imobiliários e a ausência de licitações para novas obras de habitação social e infraestrutura sinalizam que a recessão se prolongará no ano que vem", acrescentou o executivo.
Nos 12 meses até setembro, o setor registrou perda de 13,78% no número de empregos, isto é, houve uma redução de 490,690 mil postos de trabalho. Na comparação mensal, a baixa foi de 1,76% ou 53,922 mil empregos, desconsiderando os fatores sazonais, o que marcou a 19ª queda consecutiva do indicador. www.diariodopoder.com.b
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