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sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Meu pai errou ao dar poder e autonomia a certas pessoas, diz Valderico Jr

Júnior tinha apenas 20 anos quando o seu pai, o empresário Valderico Reis, então prefeito de Ilhéus, foi cassado pela Câmara de Vereadores da cidade.
Durante mais de uma década, o jovem dono da Gabriela FM evitou tocar publicamente no assunto. Esta ferida ainda não foi completamente cicatrizada, na opinião dele.
No entanto, hoje, mais maduro, ele tenta viabilizar sua candidatura a prefeito de Ilhéus.
A experiência mal sucedida do pai não assusta o filho. Aos 32 anos, estudante de Direito, casado com a médica dermatologista Thaís Paula e pai de duas meninas – Gabriela e Paula – Valderico Júnior é filiado ao Podemos e sonha em viabilizar sua candidatura ao cargo que o pai sonhou, conquistou... mas não conseguiu exercer por muito tempo.
Ao pensar em ser candidato a prefeito, o jovem empresário chegou até a ensaiar o batismo “Júnior Reis”. Para a oposição, estrategicamente, uma forma de esconder  sua origem e o insucesso político que marcou a trajetória do pai. Mas ele nega a teoria.
Tanto que mais recentemente, resolveu reassumir o nome “Valderico Júnior” com toda força. Mesmo sem explicar o porquê, o Jornal Bahia Online apurou que não é à tôa. A roda gira. As pesquisas de intenção de voto (tivemos acesso a uma delas) apontam que sua melhor performance é, justamente, quando usa o nome do pai.
Foram meses de conversa para esta entrevista. Que nas últimas semanas, avançou. Uma coisa o JBO decidiu não abrir mão: falar do passado, tocar na ferida e, obviamente, projetar o futuro. Júnior aceitou sem titubear.
Abaixo, os principais momentos dele, respondendo às perguntas do editor do JBO, jornalista Maurício Maron.
A entrevista é esclarecedora e vale a pena ser lida até a última linha. Acompanhe.

O que te leva a sonhar a querer ser prefeito de Ilhéus?
Certa vez escutei de um amigo a frase de um poeta chamado Lindolf Bell, muito significante, que diz: “menor que o meu sonho eu não posso ser”. Não que não desejasse ser prefeito em Ilhéus, pois esta foi a cidade onde nasci, tenho empresas e aqui estabeleci minha família, diga-se de passagem local escolhido por mim. Logo, não tenho o sonho de ser prefeito e sim sonho em participar de uma gestão realizadora, que seja capaz de executar as políticas públicas de forma eficiente e eficaz. Sonho uma gestão responsável, que tenha como base a justiça social, ou seja, cuidar bem da nossa gente e da nossa cidade e o melhor, sem demagogias políticas.
Mas ser prefeito é um sonho de quem de fato participa do processo. É natural que seja assim... Não é demagogia mesmo?
Penso e acredito que temos que defender o nosso legado histórico, cultural e turístico e temos algo a apresentar à comunidade Ilheense. Meu sonho não é ser prefeito ou político de carreira, meu sonho é colaborar para o desenvolvimento econômico, social e político de Ilhéus, promovendo uma mudança social de verdade.

Por enquanto você se utiliza das mesmas ferramentas que ajudaram a eleger seu pai: a popularidade da Gabriela FM, um programa jornalístico com críticas à gestão municipal e patrocínio de ações esportivas e culturais no interior do município. É suficiente agora como já foi em um outro momento?
Primeiro entendo claramente a importância e o papel da rádio. Assim, produzo juntamente com minha equipe, ações que potencializam a emissora, calcadas na qualidade e nos propósitos de cidadania e de valorização dos seres humanos tanto para os que fazem quanto para os que ouvem a rádio. Além disso a Gabriela FM tem histórico de realização de ações sociais e esportivas há muitos anos. Só para citar uma no passado, realizamos um grande evento esportivo, o Arena Gabriela FM, ainda durante a gestão do antigo prefeito, em 2015. No que se refere ao editorial de nossos programas jornalísticos, ele segue a demanda que recebemos da população em nossos canais de comunicação. Somos pautados por uma conduta extremamente ética e que, como reflexo, nos posiciona como a emissora líder em audiência na cidade e muito bem posicionada em outros municípios que recebem o nosso sinal.
A Gabriela FM não será utilizada como ferramenta para a politicagem (...). Não permitirei a instrumentalização desse importante meio
Isso é fazer política...
... partindo dessa premissa, a Gabriela FM não será utilizada como ferramenta para a politicagem e sim como mecanismo de reflexão e participação do cidadão sem distinção de nenhuma natureza. Não permitirei a instrumentalização desse importante meio, por entender a política por um ângulo maior. E isso não é de hoje. Porém afirmo que poucos são os espaços para as discussões comunitárias em Ilhéus, então a rádio passa a ser esse canal direto entre o poder público e a comunidade de forma geral.
Mas... agora?
Tenho nove anos à frente da gestão da Gabriela FM e ao longo desses anos, independente de política, a empresa executa sua responsabilidade social com muito atenção ao ouvinte, sobretudo aos cidadãos que são beneficiados de forma direta com nossos projetos sociais e com a nossa vasta programação que conta com profissionais preparados com credibilidade e respeito. Temos o Gabriela Esportiva - que fomenta o esporte, Jornal do Meio Dia - com informações de Ilhéus  e região e que, reiterando, não tem como finalidade criticar o governo municipal tão somente e sim refletir junto com a população as realidades que vivem as comunidades em nosso município e região.
Chega agora um programa popular, líder de audiência por onde passa, que parece que irá aumentar o tom...
... baseado em pesquisas de audiência realizadas no começo desse ano, verificamos a necessidade de termos um outro programa jornalístico no começo da manhã, assim trouxemos o Tropa de Elite, mais um programa semanal que vai ao ar das 7h30min às 9h, mais uma opção para a sociedade ter voz e visibilidade. Enfim, entendo ainda que, a rádio em si, não é suficiente agora como já foi um dia, tudo isso por considerar os múltiplos reflexos causados e trazidos pelos avanços da comunicação e tantas redes sociais. Temos, portanto, que investir numa cultura de valorização desse instrumento, para uma melhoria no nível cultural dos seus usuários e daqueles que o fazem, para que a rádio e suas ações não sejam interpretadas e entendidas como palco político desviando assim sua finalidade maior. O rádio é uma expressão da democracia, da cidadania, pautada pela ética e respeito ao cidadão. Logo, não será instrumentalizada como antes foi, as chamadas velhas práticas. Acredite, não comungo com isso.
Posso dizer ainda que, nem sempre minhas ideias políticas, administrativas e econômicas batem com as do meu pai, mas o que quero mostrar é que tenho pensamentos e atitudes de forma autônoma e independente.
Você por um tempo deixou de assinar Valderico Júnior. E passou a investir na identificação Júnior Reis. Porque?
Na verdade hoje, é o contrário, uso Valderico Júnior. Durante toda minha vida fui chamado de Júnior Reis, “Juninho”, e posso lhe assegurar ainda que não vejo problema algum as pessoas me chamarem de Valderico Júnior ou Júnior Reis, pois as questões políticas jamais serão maiores que questões familiares, ainda mais em se tratando de algo com tendências pejorativas ou algo do gênero. Carrego o nome do meu pai pelo qual nutro muito respeito, carinho e amor. Dessa forma, muitos irão me associar diretamente a meu pai. Inicialmente pelo nome, pela aparência e ainda mais após os meus posicionamentos e opiniões acerca do processo político de Ilhéus. Posso dizer ainda que, nem sempre minhas ideias políticas, administrativas e econômicas batem com as do meu pai, mas o que quero mostrar é que tenho pensamentos e atitudes de forma autônoma e independente. A própria gestão da Gabriela FM é um exemplo disso. Aprendi com meu pai a não ver a política como profissão e sim como meio de melhorar a vida da coletividade principalmente dos mais necessitados. Assim, assino Valderico Júnior ou Júnior Reis de forma muito natural, sincera.

Onde seu pai errou, na sua opinião, que resultou no fracasso politico e a perda do mandato?
Maldito o homem que confia nos outros, isso é bíblico. Errar é humano, digo sempre que o erro faz parte da natureza humana, mas a grandiosidade da alma consiste na capacidade de perdoar o que é preciso e correr atrás daquilo que realmente queremos é uma obrigação.
Tudo na vida é um aprendizado contínuo, depois dos erros deve-se correr atrás e refazer os acertos. Quando meu pai foi prefeito de Ilhéus, eu era adolescente, mas ouvia em casa muitas coisas das questões políticas da época, assim, acredito que um dos erros de meu pai, Valderico Reis, foi primeiro não ter um grupo político. Veja bem, o grupo que ele montou na época não estava preparado para receber e administrar o poder municipal, acredito que isso ocorreu na época porque meu pai não era político e sim um empresário bem sucedido que não possuía a bagagem política necessária para o jogo da governabilidade. Outro erro considerado por mim grotesco era ele confiar demais nas pessoas, sem contar no processo de delegação de poder que no meu entendimento foi dado com muita autonomia para algumas pessoas que hoje avalio que só prejudicaram a gestão dele. Um outro erro foi a falta de um projeto de plano de governo eficaz para época onde os atores da execução tivessem realmente competência administrativa para tal.
 
Para não errar pretendo preparar com o partido e com minha equipe um bom projeto com plano de ações, pois sem este não teremos norte administrativo (...). São erros que não cometeria jamais pois agora compreendo a complexidade do "jogo político".
Que erros você jamais repetiria?
Como disse, os erros fazem parte da natureza humana, o bom mesmo é compreender que é errando ou analisando os erros alheios que de fato aprendemos e acertamos. Se eleito, buscarei trilhar caminhos que considero importantes para evitar surpresas e erros e, nesse contexto, não permitirei que erros do passado ou os atuais continuem. Para isso, buscarei não subestimar a necessidade de um bom planejamento, buscar vínculos com pessoas competentes, leais, confiáveis e acima de tudo bem preparadas, formar um grupo político de referência para realizar uma administração adequada em Ilhéus. Outro ponto importante que terei cuidados para evitar erros, se refere a uma assessoria jurídica especializada, pois todos precisam de uma boa orientação jurídica para que as ações e projetos atendam a legalidade, essa assessoria deve ser especializada para evitar os erros ao máximo. Outro erro que não cometerei é prometer o que não terei condições objetivas de cumprir, com a finalidade de angariar aliados. A palavra de um homem vale mais que ouro! Também jamais cometeria subestimar a força das redes sociais. Estas serão cuidadas com muita responsabilidade, medirei cautelosamente o que deve e o que não deve ser levado ao público. Compreendo que minhas falas e posicionamentos já têm um certo "peso", contudo, não posso errar nesse sentido. Para não errar pretendo preparar com o partido e com minha equipe um bom projeto com plano de ações, pois sem este não teremos norte administrativo. Este plano servirá para convencer o partido, os aliados e a população de modo geral. São erros que não cometeria jamais pois agora compreendo a complexidade do "jogo político".

Você gostaria de ter o apoio do grupo do governador Rui Costa ou pensa numa candidatura de oposição?

Do ponto de vista político, creio que é cedo para realizar algumas afirmações, principalmente no que se refere às articulações e as possíveis alianças. Acredito que nesse momento nosso olhar deve ser voltado para Ilhéus, pois ainda passará muita água debaixo da ponte, daí a importância de ser cauteloso nesse quesito. Entendo que as preocupações neste momento devam ser articular nossas bases políticas na cidade, agregar lideranças locais, esboçar uma proposta política viável. Todavia, entendemos que essas amarrações políticas surgem ou resultam de dados estatísticos que são apresentados nas pesquisas de opinião pública. Apoio até dos oponentes merecem ser considerados. Como diria um dos maiores políticos da Bahia, a política é a arte de agregar, juntar e somar e se for para o bem de Ilhéus e do nosso povo as portas estarão abertas. Para sanar as dificuldades da população não devemos ter lado e sim competências e habilidades políticas para resolver as demandas. O nosso grupo é um projeto político em Ilhéus, para Ilhéus, tende a caminhar com aqueles que demonstrarem interesse  em ajudar em um verdadeiro desenvolvimento social e econômico da cidade. Assim, afirmo que é cedo para tratarmos de alianças! O jogo político é acelerado e dinâmico tudo se movimenta e modifica a todo instante.
Tínhamos uma expectativa inicial mas que ele (Mário Alexandre) e o seu grupo político não conseguem realizar. Na minha compreensão (...), eles agiram como alguém que ganharam um equipamento e ainda não souberam interpretar o manual de funcionamento.

O que seria prioridade numa futura administração sua?
Acredito que não se realiza uma gestão pública eficaz sem as áreas da saúde, educação, segurança, assistência social e economia estarem bem alinhadas. Hoje, de imediato, teríamos que retornar aos pequenos cuidados com a cidade. Teria como prioridade a saúde pública, que sem sombras de dúvida é o maior problema do município. Numa futura gestão, esse impasse seria resolvido. Recursos existem, profissionais qualificados também, mas observo uma certa falta de interesse político em resolver essa questão. Para mim a saúde pública seria uma realidade e não propagandas midiáticas. Percebemos que a realidade da saúde de Ilhéus não é aquela apontada em vídeos e propagandas vistas por aí. Como disse em respostas anteriores, o próprio volume de denúncias, críticas e reclamações que recebemos na rádio é um exemplo disso. Percebemos uma certa falta de alinhamento de gestão, pois postos são inaugurados e não funcionam, faltam médicos, medicamentos e sem contar ainda no sistema de marcação de exames ineficaz. Temos tantos profissionais na cidade com tamanha capacidade de resolver essas situações, tantos fornecedores, prestadores de serviço extremamente competentes e que são desconsiderados na criação de soluções eficientes. Sobre a educação é fato que nenhuma sociedade avança sem uma boa educação, daí uma outra área que seria por mim tratada de forma mais que especial seria esta por entender que não existe transformação social sem um sistema educacional eficiente. A educação transforma as pessoas e a sociedade de modo geral. Hoje em Ilhéus a realidade na educação é: sistema precário e atrasado em relação a outros municípios inclusive de menos potencial que o nosso, pois ainda temos escolas que carecem de ampliação, falta de merenda escolar em várias unidades. Numa futura gestão os profissionais da educação de forma especial os professores seriam valorizados como devem ser. Os serviços básicos essenciais têm sido mal supridos principalmente a área de geração de emprego, ampliação da renda e segurança pública.

Que avaliação você faz da gestão do Prefeito Mário Alexandre?
O meu primeiro entendimento é que Mário Alexandre e o seu grupo político chegaram como uma possibilidade de mudança com o lema “cuida de mim doutor” fazendo alusão às questões da saúde pública de Ilhéus. Ocorre que na minha compreensão acerca desse fenômeno político, eles agiram como alguém que ganharam um equipamento e ainda não souberam interpretar o manual de funcionamento. Tínhamos uma expectativa inicial mas que ele e o seu grupo político não conseguem realizar. A gestão do prefeito é complexa e não pode ser justificada pela crise ou algo semelhante, mas pelos desmandos e falta de gestão na condução da máquina pública. Falta governabilidade. Embora, decorridos esses anos de mandato, não conseguimos visualizar novos rumos.
Em uma gestão, como disse, complexa e desalinhada administrativamente, não percebe-se muitos avanços, até porque os grandes investimentos ocorridos no município, em sua grande maioria, são promovidos pelo Estado.

Onde ele mais acerta? E onde ele mais erra?
Quando o governo erra, criticamos. Quando o governo acerta, elogiamos. A honestidade intelectual nos impõe esse comportamento, exceto se formos filiados a um partido aliado que exige sempre elogiar o governo ou a um partido político de oposição que obrigue a criticar sempre. O fato é que todo governo tem erros e acertos e com o governo de Mário Alexandre não é diferente. Ele, na minha opinião, desde o início do governo vem errando, começou com a escolha da sua equipe de governo, onde secretarias já trocaram de comando diversas vezes, chegando uma delas o secretário pedir exoneração com quinze dias aproximadamente de governo, algo considerado atípico. Outro erro considerado um verdadeiro tiro no pé, foi a demissão de centenas de servidores do município que durante décadas contribuíram para a cidade de uma forma ou de outra, na minha visão não houve sensibilidade por parte do gestor no ato das demissões em massa, afetando diretamente na vida familiar e profissional desses cidadãos. Vejo que faltou uma articulação acentuada para evitar essa situação que ocorreu de forma lamentável. Fica aqui meu registro dessa triste situação, pois compreendo que o servidor público deve ser tratado de forma especial, pois são eles que fazem com os seus trabalhos o município de desenvolver. Em uma gestão como disse, complexa e desalinhada administrativamente, não percebe-se muitos avanços, até porque os grandes investimentos ocorridos no município em sua grande maioria são promovidos pelo Estado. Conforme dados apresentados, a cidade de Ilhéus, recebeu aproximadamente um bilhão de reais em investimentos a exemplo: Hospital Costa do Cacau, a nova ponte Ilhéus/Pontal (em andamento), a duplicação da BR 415 (prometida) e a ferrovia leste/oeste (prometida) daí questiona-se se esses investimentos do Governo do Estado ou Governo Municipal? Sabe-se que não é fácil governar, mas é preciso encontrar os caminhos entre as pedras e responder os anseios da população.

Caso confirmada sua candidatura quem passa a ser seu grande adversário na disputa pelo Palácio Paranaguá?
Analisando o histórico da política Ilheense, constatei que existem grupos que atuam na política local há décadas, objetivando sempre a busca do poder pelo poder. Dito isto, compreendo que com a possibilidade da minha candidatura, a disputa ficará entre três grupos políticos. Embora esteja longe do processo eleitoral de 2020, podemos fazer uma análise racional desse fenômeno e assim prevermos algumas situações já. Existem hoje em ilhéus, três grupos políticos comandando a cidade e isso é notório: o grupo político do ex-prefeito Jabes Ribeiro(PP), que vem tentando polarizar com o atual prefeito Mário Alexandre (PSD) e sem nenhuma vaidade o nosso grupo (PODEMOS) que é por mim coordenado. A situação é que Mário Alexandre (PSD) na disputa é um forte adversário por ter o controle da máquina pública e a já esperada prática em segurar investimentos no momento para só realizá-los próximo ao período eleitoral. Tem o grupo do ex- prefeito Jabes Ribeiro, que tem experiência administrativa e já esteve no comando da cidade por várias vezes e, por fim, o Grupo Valderico Júnior, que vem se organizando, articulando e agregando pessoas para a disputa. Afirmo com muita humildade que somos a terceira via, nosso desejo é quebrar paradigmas políticos até então exercitados em Ilhéus. São grupos fortes, por isso não terei a pretensão de subestimá-los devido as experiências políticas dos dois grupos, mas cabe a nós trabalharmos, articularmos e agregarmos. E que vença a disputa o grupo que apresentar a melhor proposta de gestão para Ilhéus e não a melhor proposta política. Ressalto que Ilhéus sempre será o nosso partido.

É pensamento comum que ilhéus precisa de um gestor moderno, antenado com visão de futuro. O que te credencia a esta condição?
A nova ordem política em nível nacional, exige um gestor público sério e que tenha compromisso com a população. O eleitor hoje busca gestores que realmente proporcionem, de fato, uma mudança social. Essa exigência em busca do novo líder, em Ilhéus não está diferente. Por isso é preciso inovar, apostar em novas alternativas, traçar novas metas e possibilidades de gestão e, assim, mudaremos o cenário político local, que na minha opinião, é vicioso. O gestor público moderno tem o compromisso de contribuir para o processo de desenvolvimento sustentável, por estar diretamente vinculado à realidade econômica, social, política, cultural e ecológica. O que me credencia a esta condição de gestor moderno, é o fato de ser jovem, ter visão holística, ser empreendedor, possuir visão global e estratégica do ponto de vista administrativo e não compactuar com a prática viciante da corrupção. Me credencio como o gestor moderno, porque minhas práticas são voltadas ao estímulo da cidadania. E sei que não se faz gestão pública sozinho. Para tanto, pretendo conduzir minha equipe para o alcance dos resultados esperados pela sociedade, assumindo o papel de líder. Outro ponto que considero assertivo e também me encaixo, é a capacidade que tenho para inovar, criar, buscar sempre o aprendizado contínuo, pois busco nos meus negócios evoluir sempre em métodos e práticas de gestão. No poder público não será diferente, buscarei uma estrutura administrativa enxuta, otimizada e menos burocrática. Ilhéus, terá um gestor público moderno comprometido com a ética e a probidade administrativa.
Embora ele (Valderico Reis) seja meu pai, possuímos personalidades diferentes. “Os dedos das mãos são irmãos, mas não são iguais”. Busquei me preparar para esse jogo político e posso garantir que tudo que ocorreu com Valderico Reis e minha família servirá como exemplo para mim. Estou consciente do que venho projetando.

Você será naturalmente comparado ao seu pai, isso, por certo, fragiliza você pelas condições com que ele deixou a cargo cassado. Você acha que sobrevive a essa comparação?
É preciso informar a população Ilheense, que o prefeito Valderico Reis não foi cassado por desvio de recursos públicos ou por corrupção. E sim por acusação de cometer infrações político-administrativas. Ele respondeu por crime de responsabilidade na época, por atraso no repasse do duodécimo, verba que o Poder Executivo (prefeito), repassa para o Poder Legislativo (vereadores) realizarem as atividades da Câmara Municipal de Vereadores, como prevê o artigo 29 A, parágrafo segundo, inciso II da Constituição da República Federativa do Brasil, e o Artigo 81 da Lei Orgânica Municipal de Ilhéus (LOMI). Vale lembrar ainda que, a situação da cassação do Prefeito Valderico Reis, foi orquestrada e manipulada por mandatários do poder político local, que alguns estão enfronhados no sistema até os dias atuais. Esse fato se deu devido ao então Prefeito Valderico Reis não comungar com a prática de corrupção daquela casa, mais tarde denominada “mensalinho”. Meu pai não aceitou fazer parte de esquemas viciados na gestão pública. Se buscarem, perceberão que outros prefeitos já atrasaram, até por um período maior, o repasse do duodécimo e o Poder Legislativo nem fez uma citação sequer. É um ambiente viciado, infelizmente por uma maioria, não por todos. Daí a importância da população também entender o quão importante é o voto para vereador. Logo, diante do fato abordado, a situação não nos fragilizará porque a ocorrência da cassação se deu no âmbito dos interesses pessoais de alguns vereadores da época que não foram atendidos. Daí a tal manobra política que desencadeou na cassação, que teve como escopo principal derrubar o prefeito Valderico Reis do poder. Irei sobreviver a essas comparações porque em se tratando do homem Valderico, do pai ele é a minha referência antes de tudo e disso não me envergonho como muitos pregam. Meu pai é exemplo de um homem trabalhador que cresceu na vida licitamente trabalhando, lutando dignamente. Mas veja: embora ele seja meu pai, possuímos personalidades diferentes; “os dedos das mãos são irmãos, mas não são iguais”. Busquei me preparar para esse jogo político, e posso garantir que tudo que ocorreu com Valderico Reis, e minha família servirá como exemplo para mim. Estou consciente do que venho projetando.
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