Por Dr. Jorge Soares – Psicanalista 

A tolerância e a flexibilidade são dois desafios importantes que fazem parte do ser humano. Quando a gente tem tolerância a gente respeita as pessoas, e quando a gente tem flexibilidade a gente entende e freia os nossos impulsos ao lidar com o próximo.

Nesse momento de pandemia em que as coisas estão acontecendo muito rápido, algumas pessoas estão intolerantes e outras não estão tendo flexibilidade. Por isso, é necessário ponderar o que vamos falar, porque uma pessoa não está no mesmo nível da outra, por exemplo, existe ser humano que se você for falar qualquer coisa entra em depressão.

O vírus está matando muita gente, mas muitas pessoas tem o vírus, sobrevivem e continuam tendo o mesmo comportamento de antes, são pessoas intolerantes, pessoas sem respeito e sem flexibilidade. Não é preciso nenhum pensamento profético para compreender esse momento, é necessário entender que a base de tudo isso é o amor, amar em abundancia as pessoas e criar empatia com elas. Eu sei que é difícil, até porque a teoria é muito bonita, mas na pratica é diferente. Entretanto, nós estamos no planeta terra para mudar e para que isso aconteça é necessário que a gente mude.

Parece que esse vírus veio pra matar parte dos habitantes desse planeta, mas nós somos resistentes e temos Deus como fundamento pra nossa vida, é Ele que está nos dando força e tocando no coração dos cientistas para que possam produzir a vacina em tempo hábil.

Diante disso, o (a) leitor (a)  passa a entender que é preciso mudar de vida e criar empatia com as pessoas com quem fala e com quem convive. A tolerância na família, no trabalho e na convivência social é fundamental para ter uma vida saldável. Então, precisamos frear nossos impulsos, repensar valores e repensar a nossa estada aqui na terra, se auto perguntando: o que eu mudei com a Covid-19? Por fim, é preciso compreender que tudo que acontece nesse planeta é para que a gente mude e comece partir para o processo de evolução.

Sobre o autor: Dr. Jorge Soares é Psicanalista, Neuropedagogo, Psicopedagogo e Terapeuta de Regressão.

Redação: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo