(Foto: Anderson Teixeira/Arquivo Pessoal)
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Um avião com problemas mecânicos fez um pouso de emergência em uma área isolada de Roraima. Estavam nele o piloto, um enfermeiro, uma mulher com problemas médicos que viajava em uma maca, um bebê filho da mulher doente, e uma grávida de 8 meses. Eles passaram cinco dias perdidos aguardando socorro, sendo resgatados no dia 31 de outubro, exaustos, usando uma fralda como bandeira improvisada para chamar atenção. O relato foi publicado neste domingo pela Folha Online.
Durante o período, as cinco pessoas precisaram beber urina e andaram grandes distâncias. Depois de três dias aguardando socorro, eles resolveram sair do local e andaram dez quilômetros pela floresta amazônica. "Ninguém aguentava mais. Andamos pela mata e ficamos um dia e uma noite sem beber nem comer", relatou Marinez Barbosa, 40, que estava com uma hemorragia.
A aeronave em questão é do governo estadual e serve para remover pacientes de áreas isoladas. Marinez teve problemas no parto - a placenta ficou presa ao útero depois dela dar à luz e deu origem a uma hemorragia. Ela seria transferida. Françoisa da Silva, 24 anos, grávida de oito meses, também foi levada no avião para fazer exames na capital, levando no colo o bebê Rian, já que a mãe, Marinez, precisava seguir deitada na maca.
Pouco depois da decolagem, houve uma falha e o piloto precisou aterrisar de maneira improvisada - ninguém ficou ferido, embora a grávida tenha ficada presa no cinto por algumas horas. Eles fizeram um acampamento improvisado fora do avião e aguardavam socorro, mas os equipamentos para pedir socorro não funcionavam. Eles tinham biscoitos e água. O piloto, Raimundo Lima, 56, e o enfermeiro Anderson Teixeira, 32, tentaram localizar uma vila com GPS, mas ao tentar chegar lá se depararam com onças - fugiram correndo.
Ao fim dos biscoitos, eles comeram folhas, flores e até capim para sobreviver. A água acabou e Nonato e Teixeira beberam urina. Depois, acharam uma água barrenta depois de escavar uma região de terra barrenta.
Durante o período, as cinco pessoas precisaram beber urina e andaram grandes distâncias. Depois de três dias aguardando socorro, eles resolveram sair do local e andaram dez quilômetros pela floresta amazônica. "Ninguém aguentava mais. Andamos pela mata e ficamos um dia e uma noite sem beber nem comer", relatou Marinez Barbosa, 40, que estava com uma hemorragia.
A aeronave em questão é do governo estadual e serve para remover pacientes de áreas isoladas. Marinez teve problemas no parto - a placenta ficou presa ao útero depois dela dar à luz e deu origem a uma hemorragia. Ela seria transferida. Françoisa da Silva, 24 anos, grávida de oito meses, também foi levada no avião para fazer exames na capital, levando no colo o bebê Rian, já que a mãe, Marinez, precisava seguir deitada na maca.
Pouco depois da decolagem, houve uma falha e o piloto precisou aterrisar de maneira improvisada - ninguém ficou ferido, embora a grávida tenha ficada presa no cinto por algumas horas. Eles fizeram um acampamento improvisado fora do avião e aguardavam socorro, mas os equipamentos para pedir socorro não funcionavam. Eles tinham biscoitos e água. O piloto, Raimundo Lima, 56, e o enfermeiro Anderson Teixeira, 32, tentaram localizar uma vila com GPS, mas ao tentar chegar lá se depararam com onças - fugiram correndo.
Ao fim dos biscoitos, eles comeram folhas, flores e até capim para sobreviver. A água acabou e Nonato e Teixeira beberam urina. Depois, acharam uma água barrenta depois de escavar uma região de terra barrenta.
Os sobreviventes ouviram no dia seguinte a aproximação das aeronaves. A bandeira improvisada foi avistada e eles foram resgatados. Marinez sofreu uma parada cardíaca já no hospital e precisou ficar oito dias internada. O filho Rian, agora batizado de Rian Vitório, teve queimaduras por conta do sol, mas ficou bom rapidamente. Teixeira quase perdeu os rins e ficou três dias na UTI. Já Nonato e Françoise não tiveram problemas maiores, mas a desnutrição fez a barriga da grávida secar - a filha, Lívia Vitória, nasceu na semana passada saudável.
CORREIO DA BAHIA
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