A família do jornalista Renan Agnolin, um dos 71 mortos na tragédia com o voo da LaMia, no dia 29 de novembro, acionou a Chapecoense na Justiça de Santa Catarina sob alegação de que o clube não apresentou as documentações do voo. De acordo com o processo movido pela família, é necessário que o time ceda o documento para que seja iniciado o processo de indenizações.
Renan Agnolin, 27 anos, foi um dos mortos no acidente (Foto: Reprodução/Instagram)
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João Tancredo, advogado da família do jornalista, garante que sem o conteúdo do contrato entre Chapecoense e LaMia, entre outros documentos, é impossível apontar os responsáveis pela tragédia. No processo, o advogado fala da dor da perda e critica a falta de informações.
"Já destruídos por tão trágica e precoce morte de seu companheiro e filho, após muita insistência por uma resposta objetiva, tiveram negado o pedido, ao argumento de que 'os documentos solicitados somente poderiam ser entregue por determinação judicial. Os autores desconhecem se do contrato firmado pela Requerida (Chapecoense) com a LaMia há cláusulas prevendo o pagamento de seguro aos familiares da vítima em caso de sinistros, assim como seu valor. Também ignoram se os empregadores ou as vítimas firmaram contrato de transporte com esta mesma garantia", diz trecho do documento.
A família do jornalista disse ainda, através do advogado, que só entrou na Justiça após procurar insistentemente ajuda da Chapecoense, sem sucesso.
O vice-presidente jurídico da Chapecoense, Luiz Antonio Palaoro, informou que o clube fará o que é pedido pela família da vítima. "A Chapecoense está de portas abertas para oferecer qualquer documento referente a contratos com a LaMia. Ajudaremos as famílias no que for preciso. Até hoje a Chapecoense não recebeu nenhuma solicitação de documentos. Se houver, nós entregaremos", disse ao UOL Esporte.
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