A Polícia Federal (PF) no Espírito Santo cumpriu, nesta segunda-feira (19/12), mandado de prisão temporária contra o pastor Fabiano Oliveira, acusado de integrar uma milícia digital que questionava o resultado das eleições e defendia intervenção militar no país.
O mandado foi cumprido após quatro dias. Na última quinta-feira (15/12), a PF fez uma operação para cumprir quatro mandados de prisão e outros de busca, mas apenas dois de prisão acabaram cumpridos. As decisões pelas prisões foram do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Para não ser preso, Fabiano ficou entre manifestantes bolsonaristas em frente ao 38º Batalhão de Infantaria do Exército, em Vila Velha (ES). A prisão foi confirmada pelo superintendente da PF, Eugênio Ricas. Fabiano foi detido em frente ao batalhão. Ele foi levado ao Departamento Médico Legal (DML) do Espírito Santo e entregue ao sistema prisional do Estado, segundo a PF. A reportagem tenta localizar a defesa do pastor.
Em vídeos nas redes sociais antes da prisão, ele dizia que os manifestantes teriam impedido a prisão dele. No domingo (18/12), integrantes do Exército chegaram a pedir que ele deixasse o acampamento em frente ao batalhão, mas houve resistência.
Na quinta, foram cumpridos mandados de prisão contra o vereador de Vitória Armandinho Fountoura (Pode) e o jornalista Jackson Rangel, dono da Folha ES. O empresário e radialista Max Pitangui, que também é alvo da operação, é considerado foragido, segundo a PF.
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