Além de ser investigada por suspeita de dar golpes em uma vendedora de Tupperware, Klyvia Alves Bomfim, 29 anos, também é acusada de dar o calote em um salão de beleza, localizado na QNN 24, em Ceilândia. Ela saiu sem pagar por um aplique de cabelo, no valor de R$ 1,5 mil. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires), conduz as investigações.
A PCDF cumpriu mandado de busca e apreensão contra a mulher nesta sexta-feira (24/3). O Metrópoles não localizou a defesa dela para comentar as acusações. O espaço segue aberto.
Segundo as investigações, Klyvia teria deixado um cartão de crédito e a senha para realizar o pagamento, mas não teve a transação autorizada pela operadora. Quando a dona do salão tentou entrar em contato, a suspeita deu várias desculpas por mensagens de áudio.
“É porque meu telefone está com meu marido. Qualquer coisa, vou fazer a devolução. Estou enrolada aqui na loja porque é correria, muita coisa para eu fazer”, disse.
“Sei que você está certa, mas hoje estou sozinha, meu marido faltou. Tem a mercadoria do pessoal que vai entregar aqui hoje também. Posso chegar em casa 20h, 21h, que se você estiver morando aí perto eu pego e levo. Vou pagar também o vestido que já tinha usado. É R$ 40, né? Se for, eu já te pago”, completa.
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“Golpe da Tupperware”
Segundo a PCDF, Klyvia adquiriu diversas itens em um loja e, quando foi ao caixa, apresentou um falso comprovante de transferência bancária. Ao perceber que o dinheiro não havia sido creditado, a dona da empresa passou a cobrar a autora, a qual lhe prometeu fazer o pagamento via Pix e novamente não honrou com o prometido, tendo apresentado diversas desculpas para não efetuar o pagamento.
Nas buscas, na casa da mulher, em Vicente Pires, os policias encontraram as roupas adquiridas ilicitamente e 29 potes de Tupperware que ela havia se apropriado. O aparelho de telefone celular dela também foi apreendido.
Em superficial análise, foram encontradas 12 conversas nas quais pessoas cobravam da jovem o pagamento de mercadorias adquiridas por ela.
A suspeita também é investigada em outro processo por causar prejuízo de R$ 840 em uma loja de roupas.
A estelionatária não foi presa. A Justiça determinou que fosse cumprido mandado de busca e apreensão, além de duas medidas cautelares com obrigação de comparecer em todos os atos do processo, além da proibição de se mudar de endereço sem avisar a Justiça.
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