O empresário e pré-candidato a prefeito de Ilhéus, Valderico Júnior (UB) participou do programa de rádio Café iPolítica na Boa FM do último sábado, 04/05, quando falou sobre sua pré-candidatura, sua aliança com o ex-prefeito e pré-candidato Jabes Ribeiro (PP) e por quê entende que Ilhéus precisa mudar o grupo político que está no poder atualmente.
Júnior falou de sua experiência no pleito eletivo de 2022, quando se candidatou para o cargo de deputado federal e foi o candidato mais bem votado do município. Disse dos campos opostos que colocariam o município e o Governo do Estado num possível campo de separação, já que, na Bahia, PT e União Brasil protagonizaram a eleição para governador, com o então candidato Jerônimo Rodrigues se consagrando vencedor por larga vantagem.
Independentemente do que o Governo do Estado coloque, “acho que a política precisa realmente de renovação”, disse, apontando que, quando se trata de governabilidade, “meu partido é Ilhéus”, complementou.
Valderico Júnior foi questionado sobre uma entrevista do Presidente do Progressistas em Ilhéus, Carlos Machado, o Cacá Colchões, que disse que poderia ser o vice, em caso do seu partido não ser cabeça de chapa e foi enfático: “Eu não serei vice de Jabes e nem ele será meu vice” (Relembre).
Sobre o trabalho da gestão atual, avaliou algumas das ações do governo como propositivas como a construção da Ponte Jorge Amado e a abertura do Hospital Materno Infantil. Mas criticou a pasta do Turismo. “A ponte foi feita, mas a parte que cabia à prefeitura, não. Ilhéus tem o segundo maior litoral do país, 90 quilômetros, temos a maior vitrine de propaganda que é a Rede Globo com a novela Renascer e a Secretaria de Turismo não aproveita isso”, argumentou, ratificando que, para além de algumas ações isoladas movidas muito mais pelo Governo do Estado, que desafia a qualquer um a mostrar outras ações propositivas do atual governo.
Comentou do Prédio 2 de Julho, um dos monumentos arquitetônicos mais significativos da cidade, que teve a fachada destruída por causa das chuvas. Do aeroporto que fica a 2,5 quilômetros de áreas de turismo ecológico na Mata Atlântica e da falta de capacidade do município de aproveitar os seus aspectos históricos para fomentar o turismo. “A segunda igreja mais antiga do país está em Ilhéus, em Rio do Engenho. E a falta de projetos me entristece, fica parecendo que eu estou só batendo, mas não é. A Feira do Malhado tem boxes funcionando em cima de esgotos, gambiarras no sistema de eletricidade. Se não dá para fazer tudo de uma vez, vai fazendo aos pouquinhos, mas faça”, avaliou.
No final da entrevista falou de alianças, especialmente com Jabes Ribeiro e Cacá Colchões, presidente do PP ilheense, segundo nome posto na mesa para se tornar candidato a vice, ainda que com algumas ressalvas: “Cacá é gente boa, eu reconheço. Mas nós vamos brigar para colocar gente nova na prefeitura. Penso num nome diferente para a prefeitura de Ilhéus”, sacramentou sem deixar claro se a aliança do UB com o PP está firme e forte ou não.
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