Os bancários decidiram, em assembleias realizadas na noite ontem, entrar em greve por tempo indeterminado a partir do dia 6 de outubro. Até às 21h de ontem, os sindicatos de Brasília, São Paulo, Campinas, Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Vitória e Curitiba haviam anunciado a paralisação das atividades.
Os bancos propõem um reajuste nos salários de 5,5% com mais R$ 2.500 de abono fixo. A categoria pede aumento salarial de 16%, sendo 5,6% de ganhos real e 9,88% referentes à perda da inflação.
Segundo os sindicatos, a proposta dos bancos representa uma perda real de 4% para os salários e demais verbas da categoria. “Também reivindicamos fim das demissões nos bancos para melhorar as condições de trabalho da categoria e melhor atendimento para a população”, afirma Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos bancários de São Paulo, Osasco e região.
O Brasil tem mais de 500 mil bancários. Cerca de 142 mil são representados pelo sindicato em São Paulo, Osasco e região.
Mesmo com a greve, o consumidor continua com a obrigação de pagar faturas, boletos bancários e demais cobranças, orienta o Procon-SP. As empresas, porém, são obrigadas a oferecer outro meio de pagamento.
Para evitar a cobrança e o envio do nome a servi- ços de proteção ao crédito, o consumidor deve entrar em contato com a empresa e pedir opções de formas e locais para pagamento, como internet, sede da empresa e casas lotéricas. A orientação é que esse pedido seja documentado para que o consumidor possa reclamar ao Procon-SP se o fornecedor não o atender. BAND
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