No dia 5 de novembro deste ano, grande parte da opinião pública regional ficou chocada com a morte de um bebê recém-nascido à facadas no bairro Malhado, em Ilhéus. Lidiane Bruna Sales, 22 anos, foi acusada de matar o próprio filho. Ela escondia a gravidez da família. Lidiane estava no seu quarto na noite do dia 3 de novembro, quando familiares ouviram o choro de uma criança. Assustados e sem entender o que estava ocorrendo, descobriram que ela teve um parto normal, sozinha. Ao ser perguntada sobre o bebê, Lidiane disse que estava dentro do guarda-roupas. O Samu 192 foi acionado e o recém-nascido, que pesava cerca de 4 kg e estava enrolado num pano, foi levado juntamente com a mãe para a maternidade. A criança faleceu e a mãe foi presa. Dias depois foi liberada após audiência de custódia. Segundo a delegada Andréa Oliveira, da 7ª Coorpin, o laudo do médico legista apontou que a criança foi morta após receber 18 golpes de arma branca (facadas) e ser asfixiada. Em entrevista na manhã desta terça-feira (18), a titular da delegacia de homicídios informou que o inquérito foi concluído e enviado à justiça. A criança não foi abortada, como previa uma hipótese levantada na investigação, nasceu com vida. No interrogatório, a mãe admitiu o crime, mas disse não ter recordações dos momentos anteriores e posteriores ao parto. Disse que a motivação para tirar a vida do filho foi ter sido abandonada pela namorado no momento de maior necessidade. Lidiane contou que no dia do nascimento, sentiu dores mas não sabia que havia chegado a hora de parir. Sequer tinha o controle do tempo de gravidez, mesmo assim, ligou para o namorado para pedir ajuda, mas ele teria negado. A delegada Andréa Oliveira tentou ouvir o ex-namorado de Lidiane, mas ele não se encontrava na cidade. Ela será julgada pela justiça, mas vai aguardar a decisão em liberdade. (Blog do Gusmão)
Nenhum comentário:
Postar um comentário