Conhecida popularmente por infarto ou ataque cardíaco, o infarto agudo do miocárdio, mata em média, uma pessoa a cada cinco minutos, configurando-se como a segunda causa mais comum de mortes por doenças, atrás apenas das doenças cerebrovasculares. De acordo com os dados do Ministério da Saúde divulgados em 2010, último ano com dados consolidados no país, mais de 300 mil pessoas foram atingidas pela doença, com 79 mil mortes. No levantamento, a Bahia ficou em 13º lugar em taxas de internamento a cada 100 mil habitantes, com 4.148 internações, 517 mortes e taxa de 3,68.
O infarto ocorre quando o fluxo sanguíneo que vai ao coração é bloqueado por um tempo prolongado, de modo que parte do músculo cardíaco seja danificado ou morra, portanto, pode ser fatal. Em entrevista ao Varela Notícias, o cardiologista Dr. Augusto Almeida, falou que “a partir do momento que você tem a obstrução dos vasos do coração, você pode sentir uma dor normalmente no peito, no meio do peito, que irradia para o pescoço e para a mandíbula […] pelo menos durante 20 minutos.”
O cardiologista recomenda que a pessoa que tenha essa dor manifestada no peito deve “evitar qualquer tipo de esforço ou estresse emocional” e “imediatamente ser encaminhado para um posto de atendimento médico, o mais rápido possível”. Almeida ainda diz que “se o paciente tiver em casa o comprimido de AAS, ele pode mastigar o comprimido […] e se dirigir imediatamente ao atendimento médico.”
Ele explica que outras dores torácica podem ser confundidas com o infarto, mas ressalta para a duração dessa dor. “A dor anginosa pode ser confundida também com um indivíduo que possua gastrite. Ele teve uma situação de desconforto na região alta do abdome […] e essa dor pode ser confundida com a dor do infarto”.
O Dr. Augusto Almeida alerta que em casos extremos, conhecidos como “grande infarto”, pode limitar e muito a vida do paciente, lhe colocando inclusive em risco de morte. O especialista afirma que a vida moderna favorece ao aparecimento do infarto. “O indivíduo hoje tem uma tendência a se manter mais sedentário, ter hábitos de vida que incluem um estresse emocional no dia a dia muito significativo, o tabagismo, […] podem ter pressão alta, uma alimentação de fast food […] e esse estilo de vida pode ser um dos fatores a causar o infarto”, revela.
O tratamento de infarto em um hospital varia de acordo com o caso. Assim, ele pode ser tratado com medicamentos, ser submetido a um procedimento invasivo (instalação de sondas e cateteres) ou ambos – dependendo da gravidade do seu estado e da quantidade de danos ao seu coração.
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