Da redação TH / Imagem: LN
Nayele Alves Ribeiro, de 31 anos de idade, empresária de produtos recicláveis, foi assassinada com dois disparos de arma de fogo à queima roupa, crime ocorrido na tarde da última sexta-feira (10), na rua Rio Negro, bairro Monte Castelo, região central de Teixeira de Freitas. Testemunhas dizem que o pistoleiro chegou ao ferro velho que a mulher administrava, como uma sacola contendo latinhas de cerveja para vender.
A empresária Nayele ainda chegou a fazer a pesagem dos recipientes de alumínio, mas antes mesmo de realizar o pagamento ao suposto vendedor de latinhas, fora alvejada a tiros por ele. Na fuga o criminoso não conseguiu fazer a moto funcionar e deixou o local do crime a pé.
Guarnições da 87ª Companhia Independente da Polícia Militar de Teixeira de Freitas (CIPM), foram ao local e após algumas incursões, conseguiram prender um suspeito. O crime foi comunicado à delegada Andressa Carvalho, de plantão na Delegacia Territorial de Teixeira de Freitas (DT), que expediu guia requerendo perícia de local e logo depois autorizou a remoção do corpo ao IML para exames de necropsia.
O acusado preso pela Polícia Militar, Adriano de Oliveira Carvalho, de 32 anos, durante depoimento à delegada Andressa Carvalho, assumiu a autoria do crime e apontou o suposto mandante, Rosivaldo Moreira Marcieira, 57, esposo da vítima. Durante a ação os policiais militares apreenderam a motocicleta usada no crime, uma Honda Bros, com restrição de roubo, placa falsa NYX-6449, um revólver calibre 38, marca Taurus, com quatro cartuchos intactos e dois deflagrados, além da quantia de R$ 777,00 em espécie.
A motocicleta havia sido tomada de assalto no último dia 8 de julho, às margens da rodovia BA-290, na saída de Teixeira de Freiras rumo ao município de Alcobaça e a placa verdadeira do veículo era PKI 1G80.
Ainda durante seu depoimento, Adriano disse ser oriundo de Porto Seguro e fora contratado por Rosivaldo pela quantia de R$ 1,2 mil para assassinar Nayele, pelo fato da mesma estar supostamente lhe traindo. Adriano disse ainda que Rosivaldo, mais conhecido como “Val da Sucata”, fora quem lhe entregou a moto e a arma usadas no assassinato e que o pagamento de R$ 1,2 mil seria feito após o “serviço”.
Em depoimento à polícia o empresário Rosivaldo Moreira Marcieira, de 57 anos, negou participação no crime. Ele disse que ficou sabendo a morte da esposa, com quem viveria bem, quando estava cortando o cabelo em um salão da cidade, que não conhecia Adriano e que jamais havia lhe fornecido a moto e o revólver usado no crime.
Após concluídas as oitivas com Rosivaldo Moreira Marcieira, de 57 anos e Adriano de Oliveira Carvalho, 32, a delegada Andressa Carvalho indiciou os dois por homicídio, com base no Artigo 121 do Código Penal Brasileiro (CPB). Se condenados os dois podem pegar uma pena que varia de seis a vinte anos de prisão. (Da redação TH)
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