Goiânia – O empresário Oswaldo Fuga Filho é investigado pela morte da ex-mulher Dalvanira Alves Martins, de 44 anos, em Rio Verde, no sudoeste goiano. O homem se matou logo após o crime e, segundo a Polícia Civil de Goiás, uma suposta traição da ex-companheira teria motivado o crime.
Conforme a corporação, o empresário chegou a enviar uma mensagem para a irmã da vítima, confessando o crime, na madrugada o último sábado (27/1). Como a mulher não mora na cidade, ela teria informado familiares sobre a situação, no entanto, quando os agentes chegaram no local, os dois já estavam mortos.
Os corpos foram encontrados por um cunhado de Oswaldo.
Mensagem para a irmã da vítima
De acordo com a polícia, após matar a mulher, Oswaldo Fuga enviou uma mensagem à irmã da vítima contando sobre o homicídio, suas motivações e deixando um pedido de desculpas.
Segundo o delegado responsável pela investigação do caso, Adelson Candeo, a mensagem foi enviada às 5h29, na ocasião, o suspeito disse que tinha acabado de matar a vítima e explicar o motivo do assassinato. Ainda conforme o investigador, o homem teria descoberto uma traição da ex-mulher. Logo após enviar o áudio, ele se matou.
“[Ele cita] uma suposta traição dela, de 2017, que ele já teria perdoado. Entretanto, ele havia descoberto uma nova traição, com uma outra pessoa. Ele menciona outros nomes, endereços, enfim, e por último pede desculpas pelo que ele estava fazendo”, afirmou o delegado ao portal G1.
Morta a tiros
O crime aconteceu na casa da vítima. Um vídeo mostra quando o empresário Oswaldo Fuga Filho chega no local, por volta de 5h da manhã de sábado (27), dirigindo uma caminhonete. Conforme o registro, o homem usava uma camiseta preta, bermuda, boné e chinelo.
Veja o vídeo:
Oswaldo ficou cerca de dois minutos dentro do carro e, às 5h10, abre o portão e entra na casa. Segundo os familiares, o homem tinha a chave da residência e, por isso, entrou com facilidade no local. Dalvanira foi morta a tiros enquanto dormia. As investigações indicam que o crime foi premeditado.
Familiares disseram à Polícia Militar que o casal estava junto há mais de 20 anos, entre idas e vindas. Atualmente, eles estariam separados.De acordo com o delegado, um dia antes do crime a mulher e o homem trocavam mensagens normalmente.
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