Um homem suspeito de matar uma menina de oito anos, no bairro de Pernambués, em Salvador, foi preso em flagrante na manhã desta terça-feira (23). Segundo a Polícia Civil (PC), o suspeito confessou o crime em sua própria casa, que fica na mesma região onde o corpo de Aisha Vitória Santos da Silva foi encontrado.
Devido ao suposto descobrimento do autor do crime, os moradores da comunidade onde a menina morava ficaram extremamente revoltados e tiveram que ser contidos pela polícia. Ainda conforme a PC, uma boneca da criança foi encontrada atrás da geladeira da casa do suspeito. Os chinelos da menina também foram encontrados no telhado da casa dele.
Aisha Vitória, que morava na Travessa São Jorge, desapareceu por volta das 17h da última segunda-feira (22). Familiares e amigos procuraram pela menina na região até às 2h da manhã, mas não a encontraram.
Corpo da menina de 8 anos foi encontrado ainda na madrugada
Por volta das 4h30 da manhã, um vizinho que estava a caminho do trabalho identificou o corpo de Aisha em um saco plástico, a poucos metros da casa da família.
"Quando foi 2h, a gente já não aguentava mais procurar e entramos em casa para dormir. Um vizinho que saiu para trabalhar, por volta das 4h, encontrou o corpo dela ali, naquele saquinho", contou. "Ela [a mãe da menina] começou a gritar, porque vimos que ela estava morta", disse a tia, emocionada.
Ainda conforme apuração da TV Bahia, o corpo de Aisha foi encontrado em cima de alguns sacos de cimento, de bruços. Um dos braços da criança estava apoiado nas costas e, segundo familiares, ela apresentava marcas roxas nas pernas, nas nádegas e nas costas.
O homem suspeito de cometer o crime teria tentado aliciar uma outra criança da rua e deu R$ 50 para a menina. A pré-adolescente teria 14 anos e era filha de um casal da rua, que exigiu que ele não falasse mais com a criança.
O suspeito morava sozinho, em uma casa alugada, há pelo menos 3 meses. Também foi um dos vizinhos da família que suspeitou deste homem e informou à polícia. Ele foi conduzido ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Itapuã e o caso é investigado pela organização.
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