A Polícia Civil do Rio de Janeiro iniciou uma investigação recentemente para apurar supostos crimes cometidos pelo ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira. A ação partiu de um inquérito do Ministério Público Estadual (MP-RJ) que envolve denúncias de irregularidades acerca do amistoso entre Brasil e Portugal, em novembro de 2008, quando aconteceu a reinauguração do estádio Bezerrão, no Gama (DF). Teixeira está sob investigação pelos crimes de falsidade ideológica, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e evasão fiscal. Outro processo já havia sido movido no Distrito Federal por conta do amistoso entre Brasil e Portugal. Depois de apurar, o MP-DF chegou à conclusão que houve superfaturamento de R$ 1,1 milhão da empresa Ailanto, contratada para organizar o jogo. A Alianto recebeu R$ 9 milhões do governo do DF sem licitação. Os sócios da empresa são o presidente do Barcelona e amigo de Teixeira, Sandro Rosell, e sua secretária, Vanessa Precht. Rosell foi executivo da Nike e fechou com Teixeira o contrato que deu início à parceria entre a empresa e a CBF, em 1996. Com informações do Estado de S. Paulo.
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