Os sinais acústicos detectados no início de abril por uma sonda submarina no sul do oceano Índico não procediam das caixas pretas do Boeing da Malaysia Airlines que desapareceu no dia 8 de março, declarou nesta quinta-feira o especialista Michael Dean.
Em entrevista à rede de televisão CNN, Dean - um especialista da Marinha que participa das operações de busca - disse que ficou demonstrado que os bips foram emitidos por outra fonte, sem relação com o avião desaparecido.
A sonda submarina e balizas haviam detectado em abril sons que supostamente procediam das caixas pretas do avião, mas os sinais cessaram após vários dias, algo atribuído ao fim das baterias.
No dia 22 de maio, o centro de coordenação de busca do MH370 (JACC), em Perth, anunciou a retomada das operações nas águas agitadas do sul do oceano Índico, a mais de mil quilômetros da costa ocidental da Austrália, com a ajuda do robô submarino americano Bluefin-21.
"Durante uma semana, o Bluefin-21 realizará buscas nas imediações do ponto de origem dos sinais acústicos detectados no início de abril pela sonda submarina", precisou o JACC na ocasião.
O navio australiano que transporta o Bluefin-21, o "Ocean Shield", deveria abandonar a zona de busca nesta quarta-feira, encerrando a missão.
O Boeing da Malaysia Airlines desapareceu pouco tempo depois de decolar de Kuala Lumpur com destino a Pequim, com 239 pessoas a bordo. O aparelho mudou de rumo radicalmente em direção ao sul e análises posteriores concluíram que caiu no sul do oceano Índico, a mais de mil quilômetros da costa ocidental da Austrália.
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