por Francis Juliano / Mauricio Leiro
Cássio Marcelo, promotor do caso. Foto: Francis Juliano / Bahia Notícias
O réu Marcone Sarmento foi condenado a seis anos de reclusão pelo homicídio do jornalista Manoel Leal. O crime ocorreu em 14 de janeiro de 1998. Marcone é acusado de ter dirigido o carro na emboscada que matou o radialista, em Itabuna.
No entanto, a juíza Gelzi de Almeida retirou dois anos da pena, já que o agora condenado já havia cumprido dois anos, estabelecendo quatro anos, só que em regime aberto. Um detalhe é que quando ficou dois anos recluso, Sarmento respondia por outro homicídio. Inconformado com a sentença, o Ministério Público pretende recorrer da decisão.
"O júri desta vez condenou o réu Marcone Sarmento pelo homicídio do jornalista Manoel Leal. Foi ele que estava dirigindo a caminhonete", relatou o promotor do caso, Cássio Marcelo.
O parquet requereu uma qualificadora, a de emboscada, que aumentaria a pena, que não foi acolhida. "Se ele estava lá a tarde toda, e na hora dirigia o carro, por que não seria? O júri é soberano, temos que conviver. Nós discordamos", analisa Cássio.
"A pena foi baixa. Mas temos esperança e já recorremos para que a Justiça aumente para 10 ou 12, mas 6 é pouco. O Mozart Brasil pegou 18". Brasil foi condenado por ser o autor dos disparos, que matou o jornalista.
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