Francisco de Assis Pereira, mais conhecido como Maníaco do Parque, foi sentenciado a quase 300 anos de cárcere. Apesar disso, ele pode ser solto da prisão em 2028, por conta da legislação brasileira, que permite um tempo máximo de reclusão de 30 anos. O promotor do caso, Edilson Mougenot Bonfim, mostrou preocupação com a possibilidade do serial killer voltar à sociedade.
“Não sou eu com opinião pessoal, é a ciência que diz isso. É unânime na psiquiatria mundial que pessoas que sofram desse transtorno de personalidade antissocial, no mais alto grau, como o dele, que torna ele um serial killer, são incorrigíveis, incapazes de aprender pelo exemplo, incapazes de um juízo autocrítico, sincero e, portanto, incapazes de correção”, declarou, ao portal Migalhas
.Ao acusar Francisco no Tribunal do Júri, Bonfim passou por alguns desafios como, por exemplo, explicar o conceito de “serial killer”, que era pouco difundido no Brasil. “Eu precisei viajar para vários países e comecei paulatinamente a me imergir numa doutrina e numa literatura que o Brasil desconhecia”, descreveu.
Por fim, ele expressou uma preocupação com o termo “maníaco”, muito utilizado para definir Francisco de Assis Pereira. “Ao se dizer que alguém é maníaco, leva-se à população leiga a ideia de que alguém é doente e, portanto, isento de pena”, encerrou.
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