Foto: Antonio Cruz / EBC
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sabia e concordou com um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro Alexandre de Moraes. A acusação ocorreu na apresentação da denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (18), afirmando que Bolsonaro participou da tentativa de golpe de Estado.
No documento, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) também é citado como um dos possíveis alvos do grupo criminoso. Se a denúncia for aceita, Bolsonaro se tornará réu e responderá criminalmente no STF.
De acordo com a acusação, membros de uma organização criminosa estruturaram no Palácio do Planalto um esquema para atacar as instituições e derrubar a ordem democrática. O plano recebeu o nome de "Punhal Verde Amarelo" e foi levado ao conhecimento do então presidente, que teria dado sua anuência.
"Os planos culminaram no que a organização criminosa denominou de Operação Copa 2022, dotada ela mesma de várias etapas. A expectativa era a de que a operação criasse comoção social capaz de arrastar o Alto Comando do Exército à aventura do golpe", afirma a denúncia.
Segundo publicação do g1, o documento da PGR ainda aponta que o plano incluía um "gabinete central" para organizar o controle total sobre os três Poderes, caso o golpe fosse bem-sucedido
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