Os homicídios não param de acontecer em Salvador, a terceira maior capital do Brasil. A onde de violência assusta e deixa a população refém do medo. Na cidade, não é difícil encontrar quem já foi vítima da criminalidade que assola o local. E, para fugir dessa triste estatística, as pessoas são obrigadas a mudar sua rotina e cada um se protege como pode. Há pessoas que deixam de visitar locais considerados perigosos ou ficar na rua em determinados horários.
De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública), em sua página oficial na internet, foram registrados 126 homicídios nos primeiros 22 dias de 2015, em Salvador. O número supera o total de mortes registradas no mês de janeiro do ano passado, que foi de 114.
Em apenas um dia, na quinta-feira (22), 10 pessoas foram assassinadas na capital baiana. Um duplo homicídio no bairro de Castelo Branco chamou atenção pela crueldade. Dois homens, segundo a polícia, foram torturados e estrangulados até a morte. As vítimas, que não foram identificadas, ainda foram queimadas. No mesmo dia, mais dois homens foram mortos a tiros na localidade conhecida como Polêmica, em Brotas. Nos dois casos, as vítimas estavam com as mãos amarradas. Segundo a polícia, grande parte desses crimes tem relação com o tráfico de drogas.
Diante desse cenário, um especialista chama atenção para a sensação de banalização dos crimes.
— Recentemente, aqui na Bahia, 50% dos homicídios estão relacionados ao tráfico de drogas. Isso leva, praticamente, a uma sensação de inevitabilidade, como se essas mortes não pudessem ser evitadas. Isso vai gerar uma espiral de violência, causada pela sensação de impunidade que vai, por sua vez, alimentar esse ciclo. R7 BAHIA
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