BRASIL – Há seis meses, o Brasil perdia o principal nome da música sertaneja na atualidade. A cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas morreram em um acidente aéreo, em Caratinga, Minas Gerais. As investigações sobre os responsáveis, no entanto, estão paralisadas há um mês.
O motivo da paralisação foi um impasse sobre quem deveria comandar as investigações: a Polícia Civil ou a Polícia Federal. A decisão da Justiça saiu apenas semana passada.
Acontece que em 8 de abril a Polícia Civil interrompeu as investigações sobre as causas do acidente, após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ser acionado para decidiu quem seria o responsável pelo julgamento.
Na semana passada, Antonio Saldanha Palheiro, ministro relator do STJ, decidiu que a Polícia Civil voltará a ser responsável pelas investigações do acidente. De acordo com o portal G1, os autos do processo ainda não tinham sido recebidos em Minas Gerais até a tarde dessa quarta-feira (4/5).
Causa da morte
Em 25 de novembro de 2021, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que a cantora Marília Mendonça e as outras quatro pessoas que estavam no avião morreram de politraumatismo.
O médico-legista Thales Bittencourt afirmou que todos os cinco envolvidos no acidente foram vítimas de politraumatismo contuso: o tio e assessor da artista, Abiceli Silveira Dias Filho, 43 anos; o produtor Henrique Ribeiro, 32; o piloto Geraldo Martins de Medeiros Júnior, 56; e o copiloto Tarciso Pessoa Viana, 37; além da cantora, 26. O médico ainda relatou que todos os ocupantes morreram pelo impacto da aeronave com o solo.
O delegado Ivan Salles declarou que um piloto, cuja aeronave pousou 20 minutos depois do acidente com o avião de Marília, contou ter conversado com o comandante da aeronave da cantora. De acordo com o depoimento do homem, chamado Geraldo Martins, o piloto do avião da artista não reportou qualquer problema.
A testemunha saiu de Viçosa e pousou em Caratinga. Ele ainda relatou que a aeronave da cantora estava em procedimento de pouso, com estimativa para chegar ao solo entre 1 minuto e 1 minuto e 30 segundos, quando provavelmente se chocou com as linhas de transmissão de uma torre da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig)
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