Um episódio que inicialmente gerou forte repercussão nas redes sociais e foi tratado como vandalismo, agora ganha novos contornos. As jovens que apareceram em vídeo pintando o chão da Praça Cairu, no centro de Ilhéus, são estudantes da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). Segundo a instituição, a ação fazia parte de uma atividade acadêmica.📍 O início da repercussão
Tudo começou após o Ilhéus Eventos divulgar o vídeo que registrava as jovens realizando uma pintura no piso da praça, aparentemente sem autorização. A gravação viralizou e, logo depois, a Prefeitura de Ilhéus publicou o mesmo vídeo em suas redes, aproveitando a repercussão para lançar uma campanha institucional contra o vandalismo e a depredação do patrimônio público.
A publicação gerou indignação entre parte da população e reforçou o entendimento inicial de que se tratava de uma pichação ou dano ao patrimônio.
🏛️ A reação da universidade
O que o público não sabia até então é que as jovens são alunas da UFSB e que a intervenção fazia parte de um trabalho pedagógico de um componente curricular da graduação.
Diante da repercussão, a reitora da universidade, Angélica Guimarães da Luna, encaminhou um ofício ao gabinete do prefeito pedindo a remoção do vídeo, em defesa da integridade das estudantes, reconhecendo que a intervenção não havia sido formalmente autorizada, mas ressaltando o caráter acadêmico da atividade. A Prefeitura acatou o pedido, publicou uma nota institucional explicando a retirada e encerrou o assunto publicamente.
📣 Nota de repúdio do DCE
Mas o debate não parou por aí. Nesta terça (22), o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFSB emitiu uma nota de repúdio contundente à Prefeitura de Ilhéus. No texto, o DCE afirma que a ação foi uma intervenção artística legítima, com frases aplicadas por estêncil, como “seu querer também é combustível” e “proteja suas amigas”. Eles alegam que não houve dano ao patrimônio e que, portanto, a prática não pode ser classificada como vandalismo nem pichação, segundo o Código Penal.
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ilheuseventos
Não é vandalismo e pichação? Então, que tal elas demonstrarem isso fazendo o mesmo na porta da casa da reitora, na fachada da UFSB, na casa de cada uma das estudantes!
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