O ato realizado neste sábado (25) em São Paulo contra a Copa do Mundo terminou em vandalismo no Centro de São Paulo. A manifestação começou pacífica na Avenida Paulista e chegou a reunir 2,5 mil pessoas, segundo a Polícia Militar (PM). Entretanto, quando o grupo chegou ao centro, manifestantes mascarados destruíram vidraças de agências bancárias, concessionárias e carros.
Manifestações semelhantes foram convocadas em outras cidades do país. (O G1 acompanhou em tempo real a manifestação em São Paulo, em fotos e vídeos: veja aqui.)
Manifestações semelhantes foram convocadas em outras cidades do país. (O G1 acompanhou em tempo real a manifestação em São Paulo, em fotos e vídeos: veja aqui.)
A Polícia Militar informou que 128 pessoas foram presas durante o protesto. O G1 acompanhou ao menos 11 pessoas sendo em um hotel na Rua Augusta. A PM suspeita que eles tenham praticado vandalismo e se refugiado no local.
Ato começou pacífico
Desde a madrugada alguns manifestantes já se concentravam em barracas no vão livre do Masp. A concentração se intensificou ao longo da tarde, quando um grupo de jovens mascarados se uniu ao ato.
Desde a madrugada alguns manifestantes já se concentravam em barracas no vão livre do Masp. A concentração se intensificou ao longo da tarde, quando um grupo de jovens mascarados se uniu ao ato.
O grupo saiu em marcha pouco depois das 17h na Avenida Paulista. A manifestação seguiu sem incidentes até o Centro, apesar de ter ocorrido troca de empurrões entre PMs e manifestantes na descida da Avenida Brigadeiro Luiz Antônio. Lojistas foram orientados a fechar as portas.
Ao chegar ao Viaduto Maria Paula, alguns jovens começaram a correr para se livrar da escolta da PM. Segundo o tentente-coronel que comandava a operação, havia 950 policiais somente na Avenida Paulista.
Ao chegar ao Viaduto Maria Paula, alguns jovens começaram a correr para se livrar da escolta da PM. Segundo o tentente-coronel que comandava a operação, havia 950 policiais somente na Avenida Paulista.
Foi no Centro, nas imediações da Rua Barão de Itapetininga, que foram ouvidas as primeiras explosões, cuja origem não foi identificada. Pouco depois, um grupo de mascarados, que estava na região da Praça Roosevelt depredou uma agência do banco Itaú e depredou uma viatura da Guarda Civil Metropolitana. Na mesma região, um Fusca pegou fogo. Jovens chegaram a relatar a equipe da TV Globo que o carro não teria sido alvo da ação e que ele se incendiou após uma lixeira ter sido queimada.
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