Uma proposta em estudo na Câmara dos Deputados pode reduzir o tamanho dos "apartamentões" funcionais dos parlamentares. De acordo com o proposto, pelo menos 96 moradias funcionais de 200 m² cada seriam reformadas e divididas em dois apartamentos.
A Câmara tem 432 residências. Destas, 299 unidades estão ocupadas. Outras 24 passam por reforma e devem ser entregues em janeiro. Já 13 unidades estão em processo de recuperação, passando por pequenos reparos e pintura.
As 96 unidades que podem diminuir de tamanho dependem da aprovação do projeto para passarem por reforma. A proposta será submetida à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.
Mesmo se todas as unidades estivessem em uso, ocupadas pelos 513 deputados na Câmara, haveria um saldo negativo de cerca de 80 moradias. Atualmente, o déficit é maior, já que 211 parlamentares não usufruem do benefício. Esses deputados recebem o auxílio-moradia de R$ 3.800 para alugar apartamentos ou pagar hotéis na capital. No total, há um custo mensal de R$ 800 mil para a Casa em auxílio-moradia. Por ano, a Câmara gasta, em média, R$ 9 milhões com o benefício.
Economia
Para o secretário da Quarta-Secretaria da Câmara, responsável pelos imóveis funcionais, deputado Antônio Carlos Biffi (PT-MS), a divisão dos imóveis zeraria o déficit e geraria economia anual de quase 50% para os cofres públicos — ou seja, cerca de R$ 3,8 milhões.
R7
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