A Justiça autorizou a liberdade do bacharel em Direito Ricardo Lopes Hage, de 54 anos. Ele, que é marido de uma juíza do trabalho, foi liberado da sede da Polícia Interestadual (Polinter), no Complexo dos Barris, no início da tarde desta quinta-feira (24).
Ricardo estava preso desde a última sexta-feira (18) acusado de usar um perfil feminino falso nas redes sociais para obrigar mulheres a fazerem sexo. Para isso, fazia ameaças, como a divulgação de fotos íntimas das vítimas na internet.
Hage teve a prisão temporária decretada depois que algumas das vítimas, entre mulheres e adolescentes, prestaram queixa na Secretaria da Segurança Pública (SSP), no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
Apesar da prisão, Hage teve o pedido de habeas-corpus, solicitado pela defesa, deferido pela Justiça nesta quinta-feira (24). O acusado responde por outros inquéritos, como lesão corporal e estelionato.
O bacharel em Direito, que chegou a ser confundido como irmão do ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, foi indiciado pelos crimes de extorsão mediante sexo ou dinheiro e falsidade ideológica.
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