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O governo federal voltou atrás na decisão de aumentar impostos para as chamadas bebidas frias – como cervejas e refrigerantes – a partir de 1º de junho, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega. O auxiliar da presidente Dilma Rousseff (PT) informou, nesta terça-feira (13), que a alta foi adiada por três meses e, portanto, entrará em vigor apenas em setembro. Além disso, o aumento das taxas será feito de forma escalonada. Mantega, entretanto, disse que ainda não está definido em quanto tempo se dará o reajuste total. O ministro se reuniu nesta terça-feira (13) com representantes do setor e reconheceu que havia divergências na tabela de aumento dos tributos para bebidas frias. "Fizemos um pacto com o setor para não haver aumento durante a Copa. Será uma Copa sem aumento de preços", afirmou, em referência ao Mundial, que começará em junho. "Temos preocupação para que a inflação permaneça sob controle", explicou. Questionado sobre de que forma o governo compensaria o R$ 1,5 bilhão que deixará de ser arrecadado com o adiamento, Mantega não informou se o governo irá compensar com o aumento de outros tributos. "Vamos refazer os cálculos e isso será acomodado", disse. No fim de abril, às vésperas da Copa do Mundo, a Receita Federal havia anunciado a elevação do imposto das bebidas frias, em busca de mais arrecadação. O aumento foi anunciado pelo secretário da Receita, Carlos Alberto Barreto e entraria em vigor em 1º de junho. A expectativa era de que o reajuste dos preços ao consumidor fosse de 2,25%, em média.
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