Para o prefeito Jabes Ribeiro, de Ilhéus, a ação da Associação dos Profissionais Professores em paralisar as atividades pedagógicas e influenciar os pais dos alunoscontra a gestão municipal, "apenas atrapalha o andamento do ano letivo, prejudicando as crianças", que ficam sem aulas no período estabelecido.
O prefeito rejeitou o que chamou de "pressões do sindicato" e está esperando o fechamento do balanço contábil do primeiro quadrimestre para iniciar as negociações com todos os servidores.
– É como se não houvesse problemas na gestão passada, não apertaram Nilton, deixaram eles fazer como quiseram, e elevaram a Prefeitura a uma despesa de pessoal de mais de 78% da receita do município – disse.
– Não podemos sacrificar os serviços prestados à população ilheense para pagar salários, além disso, temos que nos adequar à Lei de Responsabilidade Fiscal – explicou o prefeito.
Conforme destacou o prefeito, um reajuste salarial dos servidores sem os devidos estudos e ajustes orçamentários irá piorar a situação do município ou criar um cenário de demissões, como determina a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).
Diante dessa situação, Jabes Ribeiro fez novo apelo ao sindicato para aguardar o fechamento contábil do primeiro quadrimestre que deverá ser apresentado à Câmara de Vereadores e ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), ainda neste mês de maio.
– Preciso desses números para verificar o que posso fazer, sobretudo, atender à Lei de Responsabilidade Fiscal – enfatizou.
– Eu peguei a cidade no caos, e as coisas estão melhorando; o que não dá é pra ficar desse modo, parado, cruzando os braços, ficando sem trabalhar e recebendo salários integrais no final do mês – considerou.
– Não adianta paralisar. Paralisar para que? Para não fazer nada e as crianças ficarem sem aulas? - questionou Jabes Ribeiro.
TRIBUNA DA BAHIA
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