Técnicos do escritório da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) de Eunápolis identificaram, em pelo menos duas cidades da microrregião (Eunápolis e Porto Seguro), uma fraude que está ocorrendo na venda direta de frangos abatidos ao consumidor. A manipulação pode causar sérios danos à saúde humana.
A fraude é feita para dar ao frango de granja e abatido em unidade industrial – frigoríficos -, aparência de ave caipira. Essa característica é maquiada com o tingimento da ave do frigorífico, em tintura corante amarela. Para isso, esses comerciantes compram os frangos em estabelecimentos fornecidos pelo frigorífico, ou do próprio frigorífico, os desembalam e os tingem com o corante, reembalam, e os comercializam a seguir, como se fossem caipiras.
De acordo com o veterinário André Pereira da Silva, da Adab, esse processo é altamente perigoso para o consumidor, uma vez que a ave abatida é retirada da embalagem original, que é feita atendendo normas de higiene dos órgãos fiscalizadores e sob a inspeção de um técnico, e depois manuseada em condições que não se conhecem, sem nenhuma inspeção sanitária. Além disso, são usados corantes cuja procedência é desconhecida.
“Os riscos são diversos. Primeiro, a gente não sabe que tinta foi utilizada, como foi preparada, se é tóxica ou não. Além disso, através do manuseio inadequado podem ser transmitidas diversas doenças, como a salmonela”, alerta André.
RADAR64
A fraude é feita para dar ao frango de granja e abatido em unidade industrial – frigoríficos -, aparência de ave caipira. Essa característica é maquiada com o tingimento da ave do frigorífico, em tintura corante amarela. Para isso, esses comerciantes compram os frangos em estabelecimentos fornecidos pelo frigorífico, ou do próprio frigorífico, os desembalam e os tingem com o corante, reembalam, e os comercializam a seguir, como se fossem caipiras.
De acordo com o veterinário André Pereira da Silva, da Adab, esse processo é altamente perigoso para o consumidor, uma vez que a ave abatida é retirada da embalagem original, que é feita atendendo normas de higiene dos órgãos fiscalizadores e sob a inspeção de um técnico, e depois manuseada em condições que não se conhecem, sem nenhuma inspeção sanitária. Além disso, são usados corantes cuja procedência é desconhecida.
“Os riscos são diversos. Primeiro, a gente não sabe que tinta foi utilizada, como foi preparada, se é tóxica ou não. Além disso, através do manuseio inadequado podem ser transmitidas diversas doenças, como a salmonela”, alerta André.
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