GOVERNADOR FLÁVIO DINO |
A Constran pertence ao grupo UTC, cujo presidente, Ricardo Ribeiro Pessoa, foi preso na sétima etapa da Operação Lava Jato, que apura o desvio de dinheiro da Petrobras. Durante as investigações, a Polícia Federal (PF) identificou a troca de e-mails entre Pessoa e o doleiro Alberto Youssef. Mais dois executivos da UTC foram presos em caráter temporário: Walmir Pinheiro Santana e Ednaldo Alves da Silva.
Procurada pela reportagem, a Constran defendeu-se afirmando, por meio de sua assessoria, que o precatório é um “direito líquido e certo” da empresa, determinado pelo Poder Judiciário, e que discutirá o assunto no “fórum adequado”.
Já Flávio Dino e sua equipe justificam a decisão alegando que, por precaução, é necessário apurar a possibilidade de vícios na celebração do acordo por meio do qual o governo estadual reconheceu a dívida, cujo pagamento foi parcelado em 24 vezes. Em nota, a Secretaria Estadual de Comunicação informou que o precatório consta da investigação que resultou na deflagração da sétima etapa da Operação Lava Jato. Como a operação corre em segredo de Justiça, a reportagem não conseguiu confirmar a informação.
A secretaria também revelou que o governo estadual já solicitou à PF, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF) detalhes das investigações que digam respeito ao acordo.
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