O aumento é devido ao cumprimento de decisão judicial que levou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a livrar, na quinta-feira (24), os integrantes da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) do pagamento de parte dos programas bancados pelo fundo setorial Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
Sem o dinheiro das indústrias, as despesas terão que ser pagas pelos consumidores residenciais. Com o novo rateio, a Aneel estima que as contas de luz terão que subir até 8% no próximo reajuste tarifário, que, dependendo da empresa, pode ser ainda neste ano ou apenas em 2016. A Light, do Rio de Janeiro, por exemplo, passará por reajuste em novembro, mas a Coelba, que atende a Bahia, tem aumento anual nos meses de maio.
De acordo com cálculos da Aneel, as distribuidoras, assim como os consumidores, terão suas receitas afetadas, só que em até 5%.
Válida a partir de hoje, a alta média de 11% afetará os preços do gás destinado a uso industrial, comercial e a granel. Com o reajuste, o produto custará no país em média 63% mais caro que no mercado internacional.
O reajuste será de 5,54% no caso de ligações originadas por telefones fixos da Oi; de 3,38% no caso da Telefônica Brasil, que também é dona da Vivo; de 5,97% para Algar Telecom e Sercomtel; e de 7,3% para a Embratel, do Grupo Claro. Correio da Bahia
Nenhum comentário:
Postar um comentário