O deputado Ricardo Barros (PP-PR), relator da lei orçamentária de 2016, disse o que todos temiam: o Bolsa Família pode sofrer um corte de R$ 10 bilhões em 2016. O valor equivale a 35% do total de R$ 28,8 bilhões direcionados ao programa no projeto encaminhado ao Congresso pelo governo.
Criado em 2003 pelo governo Lula a partir da junção de uma série de programas sociais do governo Fernando Henrique Cardoso, o Bolsa Família virou a principal vitrine do PT nos últimos anos. O corte dele compensaria parte do valor que seria arrecadado com a CPMF, que tem chances remotas de ser aprovada pelo Congresso Nacional.
Barros tem defendido enfaticamente o aumento da Cide do combustível, que não precisa de aprovação no Congresso, e pressiona a equipe econômica para tomar uma decisão rápida em relação a medidas de aumento de impostos.
O projeto encaminhado pelo governo ao Congresso em agosto previa um deficit de R$ 30,5 bilhões. Para cobrir o rombo, a equipe econômica propôs um pacote de medidas, sendo a principal a recriação da CPMF. VARELA NOTICIAS
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