ONG Human Rights Watch considerou o sistema carcerário um dos piores do mundo, com condições comparadas às da Idade Média
Atualmente, país tem mais de 622 mil detentosDivulgação/CNJ
Da Redação com BandNews FM e Estadão Conteúdonoticias@band.com.br
Um relatório da ONG Human Rights Watch aponta que o número de pessoas no sistema prisional do Brasil aumentou 85% entre 2004 e 2014.
A entidade considerou o sistema carcerário brasileiro um dos piores do mundo. Atualmente, são mais de 622 mil detentos em todo o país, número que é 67% superior à capacidade dos presídios brasileiros, sendo que 40% dessas prisões ainda não foram julgadas.
Um dos fatores para a superlotação é a Lei de Drogas em vigor desde 2006 que, segundo a ONG, tem uma linguagem vaga, que permite usuários de drogas serem processados como traficantes.
O pesquisador da Human Rights Watch no Brasil, Cesar Muñoz, compara os presídios brasileiros com o "período da Idade Média".
No ritmo atual, déficit seria resolvido em 151 anos
De 2007 a 2016, apenas 16.534 vagas foram criadas com recursos do governo federal em presídios do País, segundo levantamento do Estado com base em relatórios do Ministério da Justiça. Se mantiver a taxa anual de criação de 1.650 vagas (4,5 por dia) dos dez anos, o Brasil precisará de 151 anos para acabar com o atual déficit de 250 mil lugares no sistema penitenciário.
O Departamento Penitenciário Nacional (Depen) tem 114 obras atualmente contratadas com recursos federais, que representam um investimento de R$ 1,22 bilhão para a criação de 45.883 vagas. A maioria dos presídios brasileiros é construída com apoio do governo federal.
A entidade considerou o sistema carcerário brasileiro um dos piores do mundo. Atualmente, são mais de 622 mil detentos em todo o país, número que é 67% superior à capacidade dos presídios brasileiros, sendo que 40% dessas prisões ainda não foram julgadas.
Um dos fatores para a superlotação é a Lei de Drogas em vigor desde 2006 que, segundo a ONG, tem uma linguagem vaga, que permite usuários de drogas serem processados como traficantes.
O pesquisador da Human Rights Watch no Brasil, Cesar Muñoz, compara os presídios brasileiros com o "período da Idade Média".
No ritmo atual, déficit seria resolvido em 151 anos
De 2007 a 2016, apenas 16.534 vagas foram criadas com recursos do governo federal em presídios do País, segundo levantamento do Estado com base em relatórios do Ministério da Justiça. Se mantiver a taxa anual de criação de 1.650 vagas (4,5 por dia) dos dez anos, o Brasil precisará de 151 anos para acabar com o atual déficit de 250 mil lugares no sistema penitenciário.
O Departamento Penitenciário Nacional (Depen) tem 114 obras atualmente contratadas com recursos federais, que representam um investimento de R$ 1,22 bilhão para a criação de 45.883 vagas. A maioria dos presídios brasileiros é construída com apoio do governo federal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário