A morte de Márcio dos Santos está cercada de mistérios. O pai do agricultor foi executado há mais de dois anos no Extremo Sul e o próprio Márcio foi alvo de um atentado, cujo tiro acertou um dos filhos menores dele
Tarde de sexta-feira, último dia do mês de junho. Em sua roça, na região do Cerrado, distrito de Itabuna, Márcio dos Santos Silva ou Sinho, como era mais conhecido, conversava e trabalhava, tranquilamente, em companhia de dois funcionários. Ele não sabia, mas aquele seria seu último dia de trabalho. Por volta das 15 horas, o grupo foi surpreendido com a chegada de dois homens armados.
Sem dizer nada, os desconhecidos começaram a atirar. O alvo era exatamente o dono da propriedade. E Márcio foi friamente executado aos 35 anos de idade. Foram seis tiros, todos no rosto. Ao ouvir o barulho dos disparos, a esposa da vítima chegou a olhar pela janela e gritar, um vão, para o marido correr. Mas isso acabou despertando a atenção dos criminosos, que voltaram a atirar, dessa vez, na direção da mulher.
Sem dizer nada, os desconhecidos começaram a atirar. O alvo era exatamente o dono da propriedade. E Márcio foi friamente executado aos 35 anos de idade. Foram seis tiros, todos no rosto. Ao ouvir o barulho dos disparos, a esposa da vítima chegou a olhar pela janela e gritar, um vão, para o marido correr. Mas isso acabou despertando a atenção dos criminosos, que voltaram a atirar, dessa vez, na direção da mulher.
A dona de casa correu desesperadamente e fugiu pelos fundos do imóvel, entrando pela mata, numa luta desenfreada pela sobrevivência. Àquela altura, já não importava a lama e o brejo que envolvia o lugar, onde parecia que ia submergir a qualquer momento em meio a tanto lamaçal. Finalmente, encontrou um vizinho, que a ajudou. A mulher, que não quis ser identificada, seguiu para Itabuna em busca de socorro. Avisou à família e ligou para o Samu e Polícia Militar.
Os socorristas, no entanto, não tinham mais o que fazer. Márcio estava morto. O corpo dele foi levado para o Departamento de Polícia Técnica de Itabuna. Quando tudo isso foi resolvido, já passavam das 5 horas tarde. A PM, o Samu e os peritos do DPT tinham acabado de deixar o local. Foi aí que um dos funcionários, que conseguiu escapar ileso do ataque, lembrou-se do colega, que também a tudo testemunhou.
Os socorristas, no entanto, não tinham mais o que fazer. Márcio estava morto. O corpo dele foi levado para o Departamento de Polícia Técnica de Itabuna. Quando tudo isso foi resolvido, já passavam das 5 horas tarde. A PM, o Samu e os peritos do DPT tinham acabado de deixar o local. Foi aí que um dos funcionários, que conseguiu escapar ileso do ataque, lembrou-se do colega, que também a tudo testemunhou.
Nilton Ramos Santos, de 53 anos |
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