Após um ciclo de cortes que levou os juros do crédito imobiliário às mínimas históricas, a taxa básica de juros, Selic, subiu pela terceira vez em 2021, indo de 2% a 4,25% ao ano. Até o momento, a média dos juros de financiamento de imóveis continua abaixo de 7% ao ano entre os cinco maiores bancos, informa o comparador de crédito Melhortaxa.
No entanto, com a Selic seguindo o caminho inverso e partindo para uma temporada de altas que poderá chegar a 6,25% até o fim do ano, os bancos tendem aumentar as taxas. Por consequência, o financiamento se torna mais caro. Para quem quer comprar imóvel a prazo, a janela de oportunidade, como dizem os especialistas, está quase se fechando.
Quando há uma alta nas taxas de financiamento, ainda que pequena, o custo do crédito de longo prazo se torna bem maior, as parcelas mais salgadas e acaba caindo também o poder de compra do consumidor.
Mas, de acordo com o presidente da plataforma de crédito imobiliário Credihome, Bruno Gama, os bancos ainda têm boas margens para trabalhar com taxas historicamente baixas como vemos agora. Por isso, mesmo que essa seja a terceira alta, ainda há espaço para manter o ambiente competitivo.
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