O lote de 1,1 milhão de doses de vacina Sputnik V, contra a Covid-19, esperado pelos estados do Consórcio Nordeste, não chegará ao Brasil nesta quarta-feira, como previsto inicialmente. Diante da mudança, o envio das vacinas está sem prazo definido. Uma reunião entre governadores da região e o Ministério da Saúde russo foi marcada também nesta quarta-feira para tentar resolver o impasse.
Os imunizantes desembarcariam no país sob o mecanismo chamado de importação excepcional e temporária, que permitiria a aplicação da vacina em 1% da população dos estados solicitantes, com uma série de restrições em relação ao quadro geral de saúde e faixa etária dos vacinados.
O cancelamento do envio do lote, que inauguraria o uso da vacina no Brasil, foi uma decisão do Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), responsável por negociar a venda do antígeno com o Brasil. A ruptura se deu após o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, dizer publicamente que o Brasil "não tinha necessidade" dos imunizantes Sputnik V e Covaxin — vacina indiana sobre a qual há suspeitas de irregularidade na compra.
BNEWS
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