Ao G1, a mulher contou que não se lembra do que aconteceu, e que só teve ciência sobre o fato após receber o vídeo de uma pessoa. Ela também disse que não conhece o homem que teria abusado dela e nem quem divulgou as imagens.
“Eu lembro de estar bebendo cerveja, depois de uma luz no meu rosto e de falar 'apaga a luz', mas não tinha noção do que estava acontecendo, muito menos de que tinha alguém filmando", disse ela, ao lamentar toda a exposição que tem sofrido.
Ela estava no show com o marido, que, segundo ela, também não tem memória do que aconteceu. Ela disse acreditar que foi dopada. Junto à divulgação das imagens, circula uma versão de que ela teria aceitado fazer sexo com o homem em troca de uma garrafa de uísque, o que ela nega.
“Eu jamais faria uma coisa dessas, nem uísque eu bebo. Meu marido também nunca deixaria isso acontecer. Quem filmou e enviou o vídeo também divulgou meus perfis nas redes sociais e meu número”, conta.
De acordo com ela, após a divulgação do vídeo, ela tem sofrido diversos ataques e não tem conseguido trabalhar. "Ninguém veio me perguntar se era verdade o que estavam dizendo sobre mim. Todo mundo me julgando, não aguento mais essas piadinhas, está afetando demais a mim, minha família, meu serviço", contou.
A divulgação ou compartilhamento de cenas de estupro, que faça apologia a essa prática, e também repassar foto ou vídeos de cenas de sexo, nudez ou pornografia é crime. A lei 13.718/2018 prevê pena de um a cinco anos de prisão. Se o autor do crime manteve ou mantém relação íntima com a vítima ou com o fim de vingança ou com humilhação essa pena pode ser aumenta em até dois terços.
A Polícia Civil informou que foi instaurado um inquérito para apurar o crime de divulgação de cena de estupro ou de cena de estupro de vulnerável, de cena de sexo ou de pornografia. A equipe da dupla Henrique e Juliano disse não ter conhecimento sobre o caso.
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