A partir desta quinta-feira (1), o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre os automóveis voltará a chamada "alíquota cheia". A informação foi confirmada pelo Ministério da Fazenda ao G1.
Para carros com motor até 1 litro, o imposto em vigor passa a ser de 7%, em vez dos 3% até 31 de dezembro. Já os veículos com motor entre 1 e 2 litros flex, a alíquota do IPI subiu de 9% para 11%.
Para os veículos com a mesma faixa de motorização, mas movidos apenas a gasolina, a alíquota era 10% até o fim de 2014, mas foi elevada para 13% a partir de 2015.
Para carros com motor maior do que 2.0 litros, já era válida a alíquota normal (não houve desconto), de 18% para os flex e 25% para os movidos a gasolina. O IPI para os utilitários, agora de 8%, era de 3% até dezembro.
De acordo com a Anfavea, associação das montadoras, com IPI cheio, carros devem subir, em média, 4,5%.
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Decisão já era esperada por fabricantes
A decisão já era esperada pelos fabricantes de automóveis, uma vez que já havia sido comunicada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, em novembro do ano passado, após reunião em Brasília. Na ocasião, o presidente da o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, declarou que já dava o fato [alta do tributo] como "consumado".
A decisão já era esperada pelos fabricantes de automóveis, uma vez que já havia sido comunicada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, em novembro do ano passado, após reunião em Brasília. Na ocasião, o presidente da o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, declarou que já dava o fato [alta do tributo] como "consumado".
"Obviamente que eu toquei no assunto [do IPI com o ministro da Fazenda], mas a posição, como sempre, desde as reuniões anteriores, é de que há uma decisão do governo pela implementação da alíquota cheia do IPI em janeiro. Eu não pedi explicação. Essa é a posição do Ministério da Fazenda. Se vai ser repassado [para os preços], é uma decisão individual de cada empresa", disse Moan a jornalistas em novembro.
Apesar de já estar em vigor, a alta do imposto pode demorar um pouco até ser repassada aos consumidores. Isso porque ainda há veículos nos estoques das montadoras, ou seja que foram "faturados" com a alíquota atual do Imposto Sobre Produtos Industrializados.
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