Didáticas de conscientização, mensagens de alerta por meio de adesivos e incentivo ao uso do capacete são estratégias pensadas para ajudar a organizar o imenso e crescente fluxo de motociclistas atuando como entregadores.
Uma das táticas emergenciais com objetivo de reduzir acidentes e, consequentemente, ocorrências de ferimentos e óbitos, é a campanha promovida pelo grupo A TARDE, associado ao Detran e ao governo do Estado.
A série de reportagens especiais, iniciada ontem pelo jornal, em pautas multiplicadas por outras mídias e veículos de comunicação, traz este convite ao cancelamento de costumes tidos como “negativos” porque produzem danos.
“Fique vivo no trânsito!” é o apelo em duplo sentido, vinculando a existência à ideia de preservar-se dos riscos no serviço, com atenção o tempo todo, sem descuido, pois não-raro, há um carro em marcha à ré ou saindo de garagem.
O mutirão não terá o efeito desejado, sem a participação de quem conduz os pesados bólidos automotores, solicitando-se de quem está ao volante, a direção defensiva, aliada ao pedido de maior cautela a pedestres e ciclistas.
A educação não-formal tem por pressuposto o bem da coletividade, tomando como válida a proposição de todas e todos assumirem o imperativo de trabalhar pela boa convivência e a paz nas pistas, a fim de frear o sofrimento.
O movimento cidadão conta com pesquisadores das universidades federais da Bahia e do Rio de Janeiro, ao providenciarem a fixação de mensagens nas caixas onde 8 mil profissionais de Salvador e do interior levam mercadorias.
“Este entregador é meu pai! Cuide dele no trânsito" é um destes avisos para reforçar o alarme geral, considerando sob ameaça quem tem certeza de sair de casa para servir aos clientes das plataformas, mas não sabe se vai voltar.
O cenário de alteração rápida e profunda nos padrões de sociabilidade e de relação capital e trabalho sugere o debate também sobre os direitos desta categoria, em expansão geométrica embora sem amparo nos casos de sinistro.
ATARDE
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