Brasil – Durante a pandemia, enquanto muitos setores da economia enfrentaram prejuízos e perdas inestimáveis, um mercado registrou ganhos significativos: o erótico. Nesse período, o número de empreendedores de empreendedores envolvidos com o ramo triplicou. Como resultado, novos tipos de sex shop foram inaugurados, e um dos mais curiosos é o sex shop voltado ao público evangélico.
A ideia é mostrar que, mesmo quando se segue uma vida religiosa, não é preciso abandonar os prazeres que o sexo envolve — desde que a relação sexual seja entre marido e mulher. Dessa forma, esse novo nicho quer mostrar que o sexo no casamento é normal e pode ser visto positivamente, longe dos tabus mais tradicionais.
Em algumas lojas do tipo, como a ConSensual, os produtos eróticos trazem cores pouco chamativas e recebem nomes discretos. O objetivo é não afastar o público mais conservador com uma explicitude indesejada.
Na sex shop Memórias da Clo, também do Rio de Janeiro, um dos principais fatores é a discrição. Não à toa, os produtos adquiridos são enviados em caixas de remédio e sacos de padaria.
Em Campo Grande, a Béli Boutique, também voltada ao público religioso, teve que enfrentar certo preconceito em sua inauguração. Hoje, porém, a visita de cristãos (principalmente mulheres) é comum.
Aos poucos, o novo nicho de sex shops busca satisfazer os desejos e necessidades de uma parte da sociedade que, ainda que mais tradicional, parece cada vez mais aceitar que sexo não precisa ser visto como pecado. Ao que tudo indica, o mercado ainda tem bastante espaço para crescer pelo Brasil.
Fonte: Veja
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