De acordo com o site MetSul Meteorologia, a previsão é de que o super El Niño atinja um pico de calor entre dezembro e janeiro. Dessa forma, as temperaturas acima da média que tomaram conta do fim de semana em diversos estados do país, devem se manter no primeiros meses do verão.
A tendência é de que o calor não dê trégua e se repita nos próximos meses. As regiões Norte, Nordeste e o Centro-Oeste do país devem ter temperaturas muito mais altas do que o habitual para a época.
Já o Rio de Janeiro pode ter um verão com muitos dias de máximas extremas e calor excepcionalmente intenso, segundo o MetSul. A cidade costuma ter os maiores extremos de temperatura durante a estação, e desta vez, não será diferente.
A região que mais deve sofrer com dias de calor extremo durante o verão é o Sul do país. A redução da chuva e a seca favorecem períodos quentes prolongados, com tempo seco e a formação de bolhas de calor.
Levantamento do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aponta que o Brasil registrou temperaturas médias nacionais recordes por cinco meses seguidos em 2023. Julho, agosto, setembro, outubro e novembro tiveram as temperaturas médias mais altas já observadas no país.
A expectativa da Organização Meteorológica Mundial (OMM) é de que 2023 seja o ano mais quente já registrado.
Super El Niño traz calor seguido de tempestades
A tempestade que se formou em razão do calor severo no fim de semana e deixou cerca de 50 mil pessoas sem energia em Buenos Aires, na Argentina, pode estar em direção ao Brasil. De acordo com o MetSul, o padrão das chuvas deve se repetir em território nacional.
A instabilidade alcança parte do Rio Grande do Sul, que veio com o avanço de uma massa de ar fria de Sul em direção a uma massa de ar excepcionalmente quente. O encontro provocaria tempestades violentas, como foi visto na Argentina.
O Inmet chegou a emitir um alerta de tempestade que deve afetar o sudoeste, sudeste e centro do estado; e a região metropolitana de Porto Alegre.
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