O ex-presidiário Rogério Tadeu Bispo, 43 anos, é um dos candidatos a vereador de Salvador pelo MDB, partido do prefeiturável Geraldo Júnior. Internamente, ele é considerado um dos favoritos para conseguir uma cadeira na Câmara Municipal de Salvador.
Conforme apuração do Informe Baiano, Rogério foi preso em 2016 sob acusação de envolvimento no assalto a agência do Banco do Brasil no bairro do Canela, em Salvador. Ele foi capturado no bairro da Pituba após uma investigação do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco). Fotos de Rogério na época da prisão viralizaram em grupos de WhatsApp essa semana.
Em conversa com o Informe Baiano, nesta terça-feira (27/08), Rogério nega as acusações e afirma que será inocentado.
“Essa perseguição já foi desde 2016, que armaram isso pra mim. Graças a Deus já vou ser inocentado desse processo. Correto? Porque concorrente meus políticos fizeram isso comigo por causa da nossa força. Não sou assaltante de banco, sou empresário. Não tenho nada veio com isso”, declarou.
Rogério disse ainda que ficou preso por um curto período e trata-se de um processo sem nenhuma prova. “Não tem vínculo, ligação minha com nenhuma dessas pessoas”, pontuou.
Questionado sobre como o Draco chegou a ele, disse que não sabia. “Até hoje eu não sei. Tô procurando saber. O Draco que deve saber”, acrescentou.
Rogério disse ainda ao IB que atua nos ramos de construção civil e alimentação. “Eles vão ver o voto é na urna. Quem fez isso achou que eu iria perder votos. Eu vou ganhar é voto”, finalizou Rogério.
MP aponta uso até de metralhadora
No processo, o Ministério Público afirmou que Rogério e os outros acusados do crime usaram até uma metralhadora.
“Em plena tarde, estando a agência bancária com muitos clientes, inclusive mulheres e idosos, com a utilização de armas de fogo, sob ameaça de morte, não só subtraíram dinheiro pertencente à instituição bancária, como também subtraíram dinheiro, celulares, documentos, cartões, etc., dos muitos clientes que se encontravam no estabelecimento bancário. Semearam o terror, inclusive rendendo os seguranças, dos quais também subtraíram as respectivas armas e coletes à prova de balas. E, como já referido, ainda efetuaram disparo de arma de fogo durante a fuga”, aponta o relato do parquet.
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