A Bahia já registra 83 ataques a bancos desde o início do ano, de acordo com dados da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe (FEEB). Desse número, 59 foram realizados por meio de explosões, nove são arrombamentos, seis ocorreram por meio de assaltos e nove foram tentativas frustradas.
O número de ataques em quatro meses é elevado se comparado aos indices do balanço feito pelo sindicato no último ano, quando foram registrados 193 ataques, 100 deles por meio de explosões, sendo 27 arrombamentos, 38 assaltos e 28 tentativas frustradas. Se a média atual persistir, no fim do ano serão 249 ataques a estabelecimentos bancários.
Somente na madrugada desta terça-feira (6), três bancos nas cidades Itagimirm, Caldeirão Grande e Antas, além de um caixa eletrônico em Feira de Santana, foram explodidos. Para o sindicato, essa é uma situação alarmante, que traz um relfexo da atual situação das estruturas físicas das agências bancárias.
“Essa é uma situação alarmante, seja nos assaltos que envolvem sequestros e reféns, ou sejam as explosões. Já estivemos esse ano com o secretário de Segurança Pública pra acertar alguns assuntos. Primeiro existe uma questão relacionada à necessidade de segurança pública, outro aspecto é a falta de investimento dos bancos na segurança física das agências. Milhões são investidos em tecnológica, mas não em estrutura fisica", disse Emanoel Souza, presidente da Fderação dos Bancários da Bahia e Sergipe.
A maioria dos crimes ocorre em cidades do interior. Em 2013 foram registradas 150 ocorrências no interior, enquanto em Salvador foram 43. Já em 2014, no interior foram registrados 68 ataques, contra 15 na capital baiana.
Para o presidente da FEEB, algumas melhorias na segurança, como a instalação de câmeras no perímetro das agências, com transmissão em tempo real, são algumas das ações que foram colocadas em pauta na ultima reunião com a Secretaria de Segurança Pública. Ainda segundo a FEEB alguns problemas não podem ser relatados à imprensa, porque podem trazer riscos à segurança do sistema.
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