São Jorge dos Ilhéus. Nome dado a partir das Expedições Topográficas comandadas por Martin Afonso de Sousa. Catalogava-se o acidente geográfico da região (neste caso, o ilhéu) e o nome do santo do dia. Logo foi batizada como São Jorge dos Ilhéus. Capitania hereditária, que chegou a ter cadeira na Bolsa de Valores de Nova Iorque. Berço de granes nomes da cultura, lembrando que Jorge Amado nasceu em Itabuna (Ferradas), mas o "Jorge Amado Escritor" nasceu em Ilhéus quando compôs "O País do Carnaval" ali mesmo naquela casa que abriga a Casa de Cultura e a estátua, próxima ao Teatro Municipal de Ilhéus.
Não é a toa a influência do Rio de Janeiro sobre Ilhéus, então capital da República, no auge do ouro do cacau nas décadas de 1920 e 1930, Ilhéus "trouxe" a influência arquitetônica,bem como o estilo de vida quando os ainda coronéis mandavam seus filhos estudarem na capital fluminense. Assim temos o Cristo Redentor, o Palácio Paranaguá, replica do Palácio do Catete. A própria Catedral é em homenagem ao padroeiro da cidade carioca, São Sebastião. Destaca-se ainda o estilo neogótico da Piedade, que completa em 2016 100 anos de fundação.
Como diz a canção, "Hino de Ilhéus", "De todos os amores que eu já tive, você foi o primeiro. Ilhéus, minha cidade, minha terra, meu orgulho, meu amor. Alguém já contou nossa história mostrando o São Jorge de Ilhéus o cheiro de cravo e canela o ouro do nosso cacau". Registre-se ainda que o Mário Pessoa é um dos primeiros estádios do interior da Bahia. Parabéns, Ilhéus.
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