No mês de julho, turistas do mundo inteiro poderão apreciar a temporada das baleias jubarte pelo litoral Pradense.
Com toda a exuberância dos grandes mamíferos, as baleias jubarte, vindas da Antártida, viajam cerca de dois meses até encontrarem as águas mornas e tranquilas da Bahia. A “baleada”, como é conhecida, pode ser acompanhada na região da Costa das Baleias, no Extremo Sul da Bahia.
A Costa das Baleias é o lugar escolhido pelos mamíferos para acasalar e se reproduzir, durante a temporada que compreende as estações do inverno e primavera. Os mamíferos aquáticos amamentam os filhotes e também atraem milhares de turistas que praticam o whatewatching, que é o turismo de observação das baleias.
Nas regiões onde as baleias jubarte se exibem, existe um esquema de passeios oferecido pelas operadoras locais, com percursos de aproximadamente três horas e meia. O visitante pode escolher o tipo de passeio que deseja fazer e o pacote inclui ainda palestras, mergulhos e alimentação. Na cidade de Prado, o visitante dispõe de um passeio em alto mar para apreciar o percurso das baleias jubarte e seus filhotes.
A região de Abrolhos, localizada no município de Caravelas, sempre foi o local escolhido para os mamíferos se refugiarem; aos pouco, porém, as baleias voltaram a aparecer em boa parte do extremo sul baiano.
Em média, os filhotes medem quatro metros e pesam 1,5 tonelada. Já os adultos chegam a 16 metros de comprimento e 40 toneladas, o que equivale ao peso de oito elefantes juntos. Além de se admirar com a beleza e tamanho das baleias, os turistas podem ver acrobacias e saltos nos quais as baleias chegam a expor até dois terços do corpo.
A fim de não prejudicar o ecossistema, entretanto, é fundamental conscientizar os turistas sobre o equilíbrio ecológico na região e sobre a importância de respeitar os animais. Por isso, o passeio deve ser feito por meio da contratação de operadoras capacitadas em lidar com a espécie marinha.
Também é preciso seguir regras como: não aproximar o barco a menos de 100 metros das baleias; desligar as hélices do barco durante o período de observação; não permanecer mais de 30 minutos próximo às baleias e respeitar o limite de velocidade. As embarcações devem ter sempre um biólogo a bordo que, além de coletar informações para pesquisas, ajuda a orientar os turistas e tripulantes.
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